domingo, 29 de março de 2015

Ganhando menos, educadores lutam pelo reenquadramento de funções

Autor: Kamila Alcântara

A prefeitura não cumpriu portaria do MEC e profissionais continuam exercendo funções que não condizem com o concurso prestado

Foto: Geovanni Gomes/ Manifestação de trabalhadores de Ceinfs em maio de 2014Ganhando menos, educadores lutam pelo reenquadramento de funções
Foto: Geovanni Gomes/ Manifestação de trabalhadores de Ceinfs em maio de 2014
Os educadores infantis dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) ainda estão no aguardo da decisão da Semed (Secretaria Municipal de Educação) sobre o reenquadramento de funções exercidas por eles. Alguns profissionais prestaram concurso para serem regentes em salas de aulas, mas estão exercendo a cargo de auxiliares de professores, descumprindo a portaria do MEC (Ministério da Educação) nº 7/2011 e recebendo como administrativos da prefeitura.

Com cargo inverso, uma pedagoga de 36 anos, que trabalha em um Ceinf e preferiu não se identificar, afirma que desde fevereiro ela e alguns colegas de profissão estão lutando pela recolocação em suas verdadeiras funções, com a ajuda do vereador Eduardo Romero.

“Estamos lutando pelos nossos direitos, igual aconteceu em Dourados e em São Gabriel, que conseguiram a recolocação. Agora estamos aguardando o parecer da Semed sobre isso, mas aparentemente eles estão dispostos a colaborar, só que a decisão é do setor de finanças da prefeitura”, relata.

Os servidores afirmam que o edital não condiz com a realidade, pois os trabalhadores exercem as mesmas funções de um professor e não recebe o salário correspondente. Na época do concurso, a base salarial era de R$ 623,23 por 40 horas semanais e o dos professores passa de R$ 4 mil.


A portaria mostra-se legal que os cargos de recriador seja transformados em cargos de professor de creche ou professor infantil. Também defende que os educadores tenham planos de cargos e carreiras nas unidades de educação. 

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