Autor: Kamila Alcântara
A prefeitura não cumpriu portaria do MEC e profissionais continuam exercendo funções que não condizem com o concurso prestado
Os educadores infantis dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) ainda estão no aguardo da decisão da Semed (Secretaria Municipal de Educação) sobre o reenquadramento de funções exercidas por eles. Alguns profissionais prestaram concurso para serem regentes em salas de aulas, mas estão exercendo a cargo de auxiliares de professores, descumprindo a portaria do MEC (Ministério da Educação) nº 7/2011 e recebendo como administrativos da prefeitura.
Com cargo inverso, uma pedagoga de 36 anos, que trabalha em um Ceinf e preferiu não se identificar, afirma que desde fevereiro ela e alguns colegas de profissão estão lutando pela recolocação em suas verdadeiras funções, com a ajuda do vereador Eduardo Romero.
“Estamos lutando pelos nossos direitos, igual aconteceu em Dourados e em São Gabriel, que conseguiram a recolocação. Agora estamos aguardando o parecer da Semed sobre isso, mas aparentemente eles estão dispostos a colaborar, só que a decisão é do setor de finanças da prefeitura”, relata.
Os servidores afirmam que o edital não condiz com a realidade, pois os trabalhadores exercem as mesmas funções de um professor e não recebe o salário correspondente. Na época do concurso, a base salarial era de R$ 623,23 por 40 horas semanais e o dos professores passa de R$ 4 mil.
A portaria mostra-se legal que os cargos de recriador seja transformados em cargos de professor de creche ou professor infantil. Também defende que os educadores tenham planos de cargos e carreiras nas unidades de educação.
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