A Sesau informou que a compra já havia sido feita e o problema foi resolvido na hora
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu a visita de um oficial de Justiça na tarde desta terça-feira (24). O objetivo era esclarecer por qual motivo a secretaria não teria cumprido uma decisão judicial que ordenava a compra de medicamentos para uma família de baixa renda. Além deste caso, o secretário Jamal Salem responde a um processo, movido pelo Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), por ter insinuado que a classe médica fazia troca de atestados, entre si, a fim de ganhar folgas no trabalho.
De acordo com testemunhas, um oficial de Justiça procurou diretamente pelo secretário Jamal, que não estava no momento.
Em contrapartida, o a assessoria de imprensa de Jamal destacou que houve engano por parte da Justiça, isto é, o remédio já havia sido comparado e entregue à família que o reivindicava. Desta forma, a visita do oficial de Justiça tornou-se sem efeito.
Ademais, a Sesau ressalta que em muitos casos o município precisa do amparo da Justiça para entregar remédios. É o caso dos remédios importados que não são distribuídos livremente e a família necessita entrar na Justiça para consegui-los.
A Sesau diz, ainda, que firmou uma parceria com a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul a fim de diminuir as demandas judiciais deste tipo. De acordo com a assessoria de imprensa, há duas enfermeiras da Sesau trabalhando dentro da Defensoria. Elas fazem uma avaliação dos processos deste tipo com o objetivo de reduzir as ações. Para isso elas avaliam se há condições de a Sesau entregar os remédios na mesma hora. Por isso, as ações de entrega de medicamentos diminuíram 70% em Campo Grande.
Declarações sobre a farra dos atestados
Quanto ao processo movido pelo Sinmed contra o secretário Jamal, a assessoria de impresa da Sesau informou que Salem não irá se pronunciar neste momento sobre este caso específico.
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