terça-feira, 24 de março de 2015

Vigilância Sanitária fiscaliza salões de beleza e lojas de cosméticos


Produtos vencidos e falta de esterilização foram identificados. Multa pode chagar aos R$ 17.460
24
MAR
2015
11h10
Douglas Saviato
Jornalista | Portal Engeplus
Salões de beleza e lojas de produtos cosméticos de Criciúma são inspecionados pela equipe da Vigilância Sanitária de Criciúma. A ação contabiliza apreensões de produtos com prazo de validade vencido e constatada a falta de autoclave, equipamento de esterilização exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Durante as vistorias, os fiscais observam nos produtos usados ou comercializados itens, como: prazo validade, registro/notificação da Anvisa, informações das embalagens conforme as normativas vigentes e a regularização, no caso dos importados. Os itens irregulares devem ser apreendidos e descartados como produtos químicos, explica a fiscal sanitarista Andréa Bertoncini.
Os estabelecimentos onde foram encontradas infrações ao Código Sanitário e às normas da Anvisa foram autuados e seus responsáveis terão que regularizar as pendências, relata a fiscal. “Empresas vistoriadas, autuadas para adequações e que não cumprirem a intimação serão consideradas infratoras, correndo o risco de multa de até R$ 17.460”, informa Andréa.
A fiscalização ainda confere os requisitos mínimos quanto a estrutura física, aos produtos e equipamentos utilizados nos salões de beleza, aos métodos de limpeza, desinfecção e esterilização dos materiais, os documentos de natureza sanitária necessários ao funcionamento da atividade, dentre outros requisitos. Já nos estabelecimentos comerciais de cosméticos, estão sendo verificadas as condições sanitárias dos produtos comercializados.
Doenças - Segundo Andréia, a medida está sendo tomada para que as pessoas sigam as normas estabelecidas. “Se os cuidados não forem tomados as pessoas que utilizam esses serviços correm risco a transmissão de doenças, como hepatites, AIDS, dermatoses do couro cabeludo, corpo, pés e unhas. É necessário o uso de medidas de biossegurança pelos profissionais, além de todos os demais cuidados que a norma estabelece”, declarou.
Colaboração: Milena dos Santos/

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