LEONEL ROCHA
O Tribunal Superior Eleitoral começará a ouvir no dia 15 deste mês seis testemunhas arroladas pelo PSDB em duas ações impetradas pelo partido que acusam a presidente Dilma Rousseff de abuso de poder político e econômico na campanha pela reeleição. Uma delas é a lavradora Marinalva Gomes Filha, que mora em Paulo Afonso, na Bahia. Na sua casa pobre na zona rural do município, ela recebeu a presidente Dilma e o ex-presidente Lula em agosto para gravar um depoimento elogiando os programas sociais petistas. Depois, dona Nalvinha, como é conhecida, deu entrevista dizendo que “tudo que tenho aqui foi Dilma que me deu”, inclusive a prótese dentária e um fogão a lenha. Esta entrevista motivou as ações do PSDB. Ela será ouvida por carta precatória pelo juiz eleitoral local. Outras cinco testemunhas arroladas pelo PSDB em outras ações irão à Brasília depor. Entre elas o carteiro Valdir Antônio Candeu, de São José do Rio Preto, funcionário da ECT que entregou panfletos da campanha da petista. Também foram arrolados Renato Dias de Rezende, Fabriny Faier Libério, Gilberto Xavier Pinto e Fátima Aparecida de Azevedo Guedes em ações que envolvem a participação de sindicatos e da máquina pública federal na campanha da presidente.
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