segunda-feira, 22 de junho de 2015

Após impasse, enfermeiros da capital de MS continuam em greve


Paralisação da categoria e dos técnicos e auxiliares começou sábado.
Negociações devem continuar nesta segunda (22), diz assessoria.

Do G1 MS com informações da TV Morena

Enfermeiros, técnicos e auxiliares em Campo Grande, entram no terceiro dia em greve nesta segunda-feira (22). Em algumas unidades, o número de profissionais caiu pela metade. Nas Unidades Básicas de Saúde e no Centro de Especialidades Médicas (CEM) os enfermeiros não estão atendendo.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que o secretário Jamal Salém já se reuniu com representantes da categoria para debater a situação da enfermagem. Como não houve acordo, as negociações devem continuar nesta segunda-feira. A greve começou no último sábado (20).
Quem precisou de atendimento sentiu a falta de pelo menos 30% dos profissionais. A assistente parlamentar Lidiane Gomes está grávida e conta que esperou três horas para passar pela triagem em um centro regional de saúde.
Já a zelodora Marizete Aparecida conta que a mãe tem 70 anos e levou um tombo no fim de semana. Ainda de acordo com a zeladora, elas procuraram atendimento e após quatro horas de espera foram embora.

Em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) há redução de 30% de enfermeiros. No Hospital da Mulher, Pronto Atendimento Integrado (PAI) e Centros de Atendimento Psicossocial, é de 50%. Nos Centros Regionais de Saúde (CRSs) são 70% a menos de profissionais. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centro de Especialidades Médicas não há atendimento.
Greve

Os grevistas dizem que o atendimento está reduzido onde os pacientes não correm risco de morte. Isso inclui serviços de inalação, coleta para exames e troca de curativos.
Além de pedirem aumento salarial, os grevistas querem que o vencimento inicial dos enfermeiros suba de R$ 2.100 para R$ 3.770, por 40 horas semanais, em no máximo cinco anos. No caso dos técnicos e auxiliares de enfermagem a reivindicação é reajuste salarial de R$ 1.100 para R$ 2.100.

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