quinta-feira, 18 de junho de 2015

Casa do Turismo: bom negócio para empresários, gastos e inutilidade para a população



Casa do Turismo, desconhecida e quase inútil.Casa do Turismo, desconhecida e quase inútil.
Projetada para recepcionar 130 mil turistas/mês(?), Casa gasta R$ 4.600,00/mês em aluguéis para que empresários usem suas salas.


A Casa do Turismo foi inaugurada em dezembro de 2014, em imóvel histórico na Rua 15 de Novembro, que pertence à família Martins Coelho, com aluguel mensal de R$ 4.600,00 e projetada para receber 130 mil turistas, número informado na ocasião. Hoje, num choque de realidade, recebe aproximadamente 15 pessoas dia, para prestação de informações, numa média de 375 visitantes/mês.
Suas salas estão disponibilizadas para artesanatos, ainda que a Praça do Imigrante seja um espaço público sob responsabilidade também da Prefeitura de Campo Grande, criado com esse objetivo. Outras são ocupadas por entidades de classe como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Convention & Visitors Bureau City Tour, Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). As associações têm por função indicar opções aos turistas, dentre as empresas “parceiras”.


Ainda que tenha um custo significativo com pagamento de aluguel, a Prefeitura faz estudos para a aquisição e posterior tombamento do imóvel, ou seja, deve desembolsar algo em torno de R$ 460.000,00 levando-se em consideração que o valor do aluguel é de 1% o valor do imóvel, conforme orienta o mercado.
Ainda que totalmente desconhecido pela população, pelos eventuais turistas, por outros setores do executivo municipal, e até por diversos vereadores consultados, de acordo com o portal da Prefeitura de Campo Grande, a Casa do Turismo “Tem como objetivo proporcionar treinamentos e/ou capacitações para todos os atores envolvidos com o turismo; promover e realizar reuniões dos Fóruns, Conselhos, Grupos Gestores de Turismo, fortalecendo as instâncias de governança e o turismo da capital; estimular o conhecimento dos atrativos turísticos da capital, por intermédio de orientações, materiais e a realização de eventos turísticos/cultural”.

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