Ana Rita Chagas
O presidente do Sindicato Campo-Grandenses dos Profissionais da Educação Pública (ACP) Geraldo Gonçalves informou hoje (29) que irá acionar o Ministério Público Estadual, amanhã (30) contra prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP) por improbabilidade administrativa em função do não cumprimento da lei 5.411, referente ao piso salarial, e outra ação de responsabilidade criminal. “Iremos protocolar duas ações de representação contra o prefeito pelo fato de que ele não corresponde ao que está acontecendo. Desde o dia 10 de março estamos tentando avançar nas negociações com o prefeito, sem resposta definitiva. Ele quer colocar a opinião publica contra a gente”, disse Geraldo.
Conforme o presidente da ACP, a indefinição da situação salarial dos professores e a demissão dos profissionais da prefeitura da Capital prejudicará as aulas nas escolas municipais. “Temos 65 com turmas que estão faltando professor. Ao total 13 escolas estão paralisadas e 29 estão trabalhando normalmente”, afirma.
Cortes
A prefeitura já informou que até o dia 1º de julho serão exonerados pelo menos 520 comissionados, incluindo professores. Segundo o secretário municipal de Administração, Wilson do Prado, o Executivo Municipal visa economizar R$ R$ 4 milhões da folha de pagamento.
Movimento grevista
Os professores da rede municipal de ensino continuam em greve e sem data para retornar as salas de aula. Hoje, os professores fazem atos em diversos pontos da cidade. As manifestações se concentram nas saídas para São Paulo (Atacadão); Sidrolândia (Posto Imbirussu); Cuiabá (Terminal Gal. Osório) e Aquidauana (CMO e início da Av. Duque de Caxias). A categoria também se concentra em frente à prefeitura, em silêncio por determinação judicial, realizando panfletagem e adesivagem de carros.
Os professores aguardam que o prefeito Gilmar Olarte receba a comissão do sindicato em audiência até amanhã (30) e que apresente alguma proposta para o cumprimento da lei do piso salarial.
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