quinta-feira, 25 de junho de 2015

Servidores federais unificam reivindicações para pressionar governo


Servidores querem unificação da data base para as categorias. Foto: Adrielle SantanaServidores querem unificação da data base para as categorias. Foto: Adrielle Santana
Representantes dos sindicatos Sista/MS (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul), Adufms ( Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) , que englobam a categoria de trabalhadores públicos federais estão reuniram-se manhã de hoje (25), na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande/MS, para protestar contra a demora do governo federal em atender as solicitações da categoria.
De acordo com o coordenador geral do Sista/MS, Márcio Saravi de Lima, as três categorias estão reunidas em prol de um movimento unificado. “Foi uma conquista unir os três movimentos Todos estão reunidos buscando os direitos dos trabalhadores que estão sendo tirados devido aos cortes que o governo está fazendo na educação,” disse
Segundo Lima, o manifesto segue o movimento nacional que está ocorrendo por todo o país. Dentre as reivindicações, os trabalhadores pedem que a data base para o reajuste salarial seja unificada para todas, em 1º de março. Conforme Márcio Saravi, os servidores não recebem reajuste desde a última gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Estamos  pedindo pelo reajuste  de 27,8% que está ligado à inflação de 2010”, acrescentou. As categorias também solicitam que a equiparação dos benefícios se estenda para todas as categorias de servidores federais, em valor único.
Luto
Vestidos de roupas pretas, como forma de demonstrarem luto pela educação, os manifestantes vão percorrem as principais ruas de Campo Grande, saindo da Praça do Rádio Clube, na Rua Barão do Rio Branco passando pela Avenida Afonso Pena e Rua 14 de Julho. O percurso tem parada no Baro do Zé, localizado na Rua Barão do Rio Brando, onde será feito o enterro simbólico da educação com dois caixões.
Solidariedade
Docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) estão em greve desde a segunda semana de junho.  O movimento, que iniciou parcialmente ganhou a adesão de alunos da instituição que em solidariedade à causa decidiram fazer greve estudantil. O COEG (Conselho de Ensino de Graduação) da UFMS decidiu suspender o Calendário Escolar,  no dia 22 de junho.
Hoje à tarde representantes da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) reúnem-se às 14h, em Brasília, no ministério do Planejamento.  

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