quarta-feira, 24 de junho de 2015

Prefeitura pede Prisão de Presidente da ACP

A informação foi dita pelo próprio presidente da ACP, Geraldo Gonçalves na manhã desta quarta-feira


Foto: Deivid Correia
O prefeito da Capital Gilmar Olarte (PP), entrou com uma ação judicial pedindo a prisão por desobediência do presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais em Educação), Geraldo Gonçalves. A informação foi dita pelo próprio Geraldo na manhã desta quarta-feira (24).

“Cerca de 70% dos Ceinfs estão funcionando e nas escola municipais são 36% estão com aulas”, estimou Geraldo. Ao todo, são 4.407 professores, segundo dados de 2014 do Educasenso. Cerca de 1,5 mil estão no trabalho, então não estamos descumprindo a ordem", disse Geraldo.

A Prefeitura Municipal de Campo Grande entrou com recurso no TJ/MS ( Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), e ordenou que 66% dos professores da  Reme (Rede Municipal de Ensino), voltassem ao trabalho desde o último dia 8 deste mês. O desembargador Carlos Eduardo Contar, determinou multa de R$ 50 mil por dia, caso a classe não cumprisse a ordem.

A multa, em caso de desobediência judicial, tem o valor de R$ 50 mil por dia, que não está sendo cobrada. Isso porque o advogado da ACP, Ronaldo de Souza Franco, entrou com o recurso, em uma ação de embargo.

A greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) que completa um mês amanhã (25), mesmo sem ter a força do começo da paralisação, ainda continua na busca do piso nacional de 13,01%. Ainda conforme o presidente da ACP, uma nova proposta  foi feita pela categoria na tarde de ontem (23), em uma reunião com o secretário de Governo, Paulo Mattos, após uma ocupação pacífica na prefeitura.

"Oferecemos a proposta de parcelar os 13,01% em até 10 vezes, o secretário ficou de se reunir com o prefeito e nos ligar amanhã para dar uma resposta. Na sexta-feira (27), às 9h da manhã a haverá uma assembleia na sede do sindicato para discutirmos sobre a resposta do Paulo Mattos", explicou Geraldo.

Na manhã de hoje, aproximadamente 500  professores novamente fazem um protesto em frente a prefeitura da Capital, com cartazes e apitos, eles reivindicam um acordo com o município. 

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