Greve dos professores da Rede Municipal de Ensino completa 31 dias.
Categoria diz que prefeito descumpriu lei que regulamenta a remuneração.
Professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande completaram nesta sexta-feira (26), 31 dias de greve e prometem acionar a Justiça contra o prefeito Gilmar Olarte por descumprimento da lei municipal 5.411/14, que regulamenta a remuneração da categoria no município.
Em uma assembleia nesta manhã, que reuniu cerca de mil professores, segundo o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), a categoria ainda aprovou a divulgação pela prefeitura do salário de todo os professores municipais e não apenas dos que recebem as maiores remunerações.
Conforme o advogado ACP, Ronaldo de Souza Franco, serão encaminhadas ao Ministério Público duas representações contra o prefeito, uma de responsabilidade e uma por ato de improbidade administrativa por descumprimento de lei municipal.
Greve
Professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande estão em greve desde o dia 25 de maio. Eles pedem aumento de 13,01%, o que equiparia o salário ao piso nacional da categoria.
Professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande estão em greve desde o dia 25 de maio. Eles pedem aumento de 13,01%, o que equiparia o salário ao piso nacional da categoria.
O sindicato e a prefeitura vem tentando negociar o fim da paralisação, mas os professores não aceitaram nenhuma proposta da prefeitura até então. Professores também protestaram em frente ao prédio do Executivo Municipal para pedir o reajuste.
No dia 27 de maio, o TJ-MS determinou que pelo menos 66% dos professores em greve voltem ao trabalho. Em caso de descumprimento, foi determinada uma multa de R$ 50 mil.
A decisão do desembargador Carlos Eduardo Contar aceitou o pedido de liminar na ação ordinária impetrada pela prefeitura de Campo Grande com pedido de declaração de ilegalidade da greve.
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