sexta-feira, 26 de junho de 2015

professores prometem acionar Justiça contra prefeito de Campo Grande


Greve dos professores da Rede Municipal de Ensino completa 31 dias.
Categoria diz que prefeito descumpriu lei que regulamenta a remuneração.

Do G1 MS
Professoresse reunem em assembléia em Campo Grande. (Foto: Priscilla Santos/ G1 MS)Professoresse se reunem em assembléia em Campo Grande. (Foto: Priscilla Santos/ G1 MS)

Professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande completaram nesta sexta-feira (26), 31 dias de greve e prometem acionar a Justiça contra o prefeito Gilmar Olarte por descumprimento da lei municipal 5.411/14, que regulamenta a remuneração da categoria no município.

Em uma assembleia nesta manhã, que reuniu cerca de mil professores, segundo o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), a categoria ainda aprovou a divulgação pela prefeitura do salário de todo os professores municipais e não apenas dos que recebem as maiores remunerações.
Conforme o advogado ACP, Ronaldo de Souza Franco, serão encaminhadas ao Ministério Público duas representações contra o prefeito, uma de responsabilidade e uma por ato de improbidade administrativa por descumprimento de lei municipal.
Greve
Professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande estão em greve desde o dia 25 de maio. Eles pedem aumento de 13,01%, o que equiparia o salário ao piso nacional da categoria.
O sindicato e a prefeitura vem tentando negociar o fim da paralisação, mas os professores não aceitaram nenhuma proposta da prefeitura até então. Professores também protestaram em frente ao prédio do Executivo Municipal para pedir o reajuste.
No dia 27 de maio, o TJ-MS determinou que pelo menos 66% dos professores em greve voltem ao trabalho. Em caso de descumprimento, foi determinada uma multa de R$ 50 mil.
A decisão do desembargador Carlos Eduardo Contar aceitou o pedido de liminar na ação ordinária impetrada pela prefeitura de Campo Grande com pedido de declaração de ilegalidade da greve.

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