Foto: Wanderson Lara
A paralisação dos enfermeiros em Campo Grade, que está no sexto dia, tem deixado de atender muitos pacientes que procuram por atendimentos. Cerca de 1000 profissionais participam da greve, sendo 300 enfermeiros e 700 entre técnicos e auxiliares em enfermagem.
A manicure Claudenice Pedroso, que mora no Jardim Aeroporto, buscou atendimento para a afilhada na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do bairro, mas sem sucesso. “Nada de enfermeiro aqui. Não irão atender. Encaminharam para a maternidade”, comentou a manicure.
De acordo com o representante da comissão de negociação dos grevistas, o enfermeiro Hederson Fritz, após a comissão ir até a câmara municipal na manhã de hoje, dia 25, e conversar com os vereadores da capital, está sendo aguardado agora uma ligação do presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis, vereador Paulo Siufi (PMDB), que deve marcar reunião da categoria com o gestor municipal.
“Temos esperança de conversar com o prefeito. Queremos que ele aceite o diálogo com a classe. Estamos pedindo somente para sentar e conversar. Nossa reivindicação é o que o município pode dar e que isso seja garantido por meio de documento. Que o Olarte escute o que nossa categoria está vivenciando na gestão dele”, disse ao MS Notícias Fritz que ressaltou ainda que este ano a categoria não teve nenhum reajuste.
A paralisação acontece nos órgãos de saúde ligados ao município e a greve acontece 100% nas Unidades Básica de Saúde (UBS), Unidades Básica de Saúde da Família (UBSF) e no Centro de Especialidades Médicas (CEM).
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