Durante solenidade de entrega da reforma do prédio da Agência Municipal de Habitação de Campo Grande (EMHA) na segunda-feira (29), o prefeito Gilmar Olarte (PP por liminar) falou ao MS Notícias sobre a paralisação dos professores e enfermeiros, e descartou atender pessoalmente aos representantes ressaltando que isso não representaria uma disposição política para a negociação.
O evento que contou com a participação de funcionários da Agência, secretários, assessores e comissionados que estão sendo “convidados” por carta para que compareçam aos atos do prefeito para funcionarem como “claque”, marcou a entrega da reforma do prédio da Emha.
Em relação às greves, Olarte reafirmou que “sabendo dessas dificuldades fizemos um decreto e criamos uma Comissão que tem atendido exaustivamente à população. Não depende da vontade política do prefeito, depende da capacidade financeira da prefeitura dentro das circunstâncias em que vive o país. Então, isso não mudará nada. O que nós precisamos fazer é avançar na solução das dificuldades do município. Estamos trabalhando em cima disso para, daí sim, poder melhorar para os servidores em geral”.
Enfermeiros
Questionado sobre o aumento da arrecadação que este mês foi de 10,5% e a possibilidade de atender às reivindicações das categorias, o Prefeito voltou a afirmar que caíram as receitas todas, federais, estaduais e municipais, por isso a dificuldade.
Os enfermeiros do município, ainda que tenham se disposto a negociar dentro das possibilidades financeiras do município, não deverão ser recebidos pela Comissão, pois segundo Olarte, “os Sindicatos que tenham carta sindical, que estejam habilitados para representar a categoria serão atendidos”, o que não contempla a categoria que ainda é representada pelo Sindicato dos Servidores Campo Grande (Sisem).
Professores
Pelo que deu a entender o prefeito, não será dessa vez, ou nas negociações de hoje (30), que os professores serão contemplados com uma proposta concreta. Segundo Olarte, para atender aos professores e às demais categorias, foi feita a Comissão. “Eles pediram proposta, proposta, proposta. Nós fizemos a proposta. Vai ser entregue pelo secretário de Governo, pela comissão que foi criada para estudar os reajustes”.
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