Reunião amanhã tem o objetivo de discutir soluções a partir do relatório da comissão de saúde
Apenas um acordo entre poderes municipal e estadual mantém normalizado o atendimento da Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de Mato Grosso do Sul. A direção da instituição diz 'esperar o pior', mas aguarda reunião com representantes da Prefeitura da Capital e do Governo do Estado para anunciar, ou não, um plano de redução dos serviços oferecidos à populaçaõ.
O diretor da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), entidade mantenedora do hospital, Wilson Teslenco, irá participar de uma reunião na quarta-feira (3 ), com representantes da saúde na instâncias municipal e estadual. O encontro tem como pauta as necessidades financeiras da instituição, que alega precisar de mais verbas para manter o atendimento.
No mês de maio foi formada uma comissão especial de saúde, composta de cinco membros da Secretaria Municipal de Saúde Publica de Campo Grande e dois da Secretaria de Estado de Saúde, além da uma diretora operacional do hospital da Santa Casa.
Teslenco explica que o objetivo da comissão foi avaliar os números do hospital, para estudar a elaboração de um novo contrato junto ao Estado e ao Município. Mais do que ampliar o atendimento, o contrato deve buscar manter serviços essenciais que a instituição presta à população, já que é um ano de crise econômica.
“Essa comissão foi feita para poder, de forma redundante, conhecer os números da Santa Casa”. O diretor usa o termo redundante, pois afirma que trimestralmente a Santa Casa presta contas dos seus números para secretaria estadual e para a secretaria municipal de saúde.
A comissão inspecionou o hospital por quinze dias. A direção da ABCG espera um compromisso entre os poderes estadual e municipal. “Estou esperando pelas melhores coisas e me preparando para as piores", afirma Teslenco. Se não houver um consenso entre as instâncias, a instituição vai levar na quarta-feira, uma proposta de redução de serviços.
A reunião será na Assembleia Legislativa e participarão dela os secretários estadual e municipal da saúde, respectivamente Nelson Tavares e Jamal Salem, além dos conselhos municipal e estadual de saúde, as comissões de saúde da câmara e da assembleia legislativa e o Ministério Público Estadual.
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