Ivandro Fonseca ficou em segundo plano desde que figurão com fama de ditador foi nomeado diretamente por Bernal
O Secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, vem ficando em segundo plano no comando da própria pasta. Baixo clero, nomeado diretamente por Alcides Bernal, está falando grosso dentro da secretaria, mandando e desmandando. Conhecido há tempos pelo envolvimento com agiotas, o dito cujo não se cansa de bater no peito e falar: ‘quem manda aqui sou eu’.
Pesado
Além de pegar pesado na hora de mandar, o estelionatário está perseguindo qualquer um que discorda de seu jeito ditatorial de comandar a pasta, conforme mais de uma denúncia que chegou à redação doTopMídiaNews. É bom Ivandro ficar esperto e começar a colocar ordem na casa, caso contrário vai perder de vez o poder que, ainda, mantém.
Sem perdão
O todo poderoso usou cheque até da esposa para conseguir ‘vantagens’ com agiotas e acabou se complicando. Mesmo assim foi nomeado no município. A impressão é de que a Lei da Ficha Limpa é só pra inglês ver, pelo menos em Campo Grande.
Diga ‘xis’!
Mesmo travando guerra com o PSDB na Câmara Municipal, Bernal aproveitou agenda pública para ‘colar’ no governador Reinaldo Azambuja. Foram abraços, sorrisos e elogios na frente das câmeras. “Excelente, profícuo governador”, emendou. Será que o prefeito quer deixar as acusações de golpe de lado e buscar aconchego no ninho tucano? Com a proximidade das eleições, tudo é possível. Difícil vai ser conquistar o apoio de João Rocha...
É a vez dele
Fora dos holofotes nos últimos meses, o vereador Marcos Alex (PT) pode ocupar lugar de destaque na Comissão de Ética da Câmara Municipal. Indicado para substituir João Rocha, ele é o mais cotado para ficar na presidência da investigação e já tem a aprovação de colegas como Chiquinho Telles (PSD), que já espalhou a novidade nos corredores.
Encruzilhada
O entrave agora é partidário. Com outro petista participando da Comissão, Alex anda preocupado em prejudicar ainda mais a já desgastada imagem da estrela vermelha. Se a investigação resultar em afastamento de vereadores, a sigla fica em maus lençóis com outros partidos. Se tudo acabar em pizza, quem vai cobrar a conta é a população.
Sonhos
O pacote fiscal aprovado ontem (3) pela Câmara Municipal para resgatar recursos perdidos e garantir o décimo-terceiro salário dos servidores tem projeção de arrecadar R$ 1,2 bilhão para os cofres públicos. Até aí, tudo lindo. Acontece que poucos prestaram atenção nos prazos. As metas são para fevereiro, março e até mais, enquanto o abono natalino deveria entrar na conta dos funcionários até 20 de dezembro.
Tiroteio
Apesar da aparente trégua, a briga entre o Poder Executivo e o Legislativo está bem longe de um cessar-fogo. Votando o pacote de Bernal contrariado, o vereador Edil Albuquerque (PMDB) disparou: ‘mais uma vez cedemos ao desejo dele. Eu vou aprovar os projetos de acordo com os acordos de liderança, mas é uma mentira. Amanhã terá frases de efeito na imprensa, que tudo é culpa da Câmara’. Enquanto isso, a harmonia entre os poderes fica apenas no texto da Constituição.
Atrasado
Enquanto o trabalhador comum precisa cumprir horário e assinar folha de frequência, parlamentares entram e saem das sessões legislativas conforme seus interesses. Na última sessão, José Chadid (PSDB), chegou atrasado, encontrou o plenário vazio e ficou perdido procurando os colegas. Os demais participavam de reunião a portas fechadas para discutir o ajuste fiscal.
Sem choro
O senador Delcídio do Amaral (PT) parece conformado com a perda do mandato iminente. Para o presidente da Executiva regional, Antônio Carlos Biffi, declarou resignação: ‘não nasci senador, não vou morrer senador’. Se antes o petista já estava sem apoio no Palácio do Planalto, agora sim que vai ficar impossível receber qualquer ajuda com o partido mobilizado para evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Resta saber agora se Delcídio aceitou mesmo o papel que recebeu ou pretende morrer atirando.
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