segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ligações perigosas e passado duvidoso enterram candidatura na Capital


Autor: Dany Nascimento, Diana Christie, Rodson Williams e Vinícius Squinelo

A candidatura fica em segundo plano, já que o medo de ver o sol nascer quadrado é mais preocupante e imediato

Acostumado a andar pela cidade com peito estufado e jeito de quem pode tudo, antes forte candidato em 2016 vê os planos caírem terra abaixo. O ex-prefeito da Capital aproveitou tempo fora dos holofotes para garantir que seria candidato ao cargo mais disputado de 2016. Mas, não esperava que investigações policiais chegassem longe. Agora, na mira do Gaeco e, principalmente, da Polícia Federal, prepara uma ‘saída estratégia’, ou seja, vai sair com o rabo entre as pernas.

Probleminha
O que pega é laudo comprometedor da Polícia Federal, que promete colocar fogo no caldeirão político – e policial – de Campo Grande até o início do próximo ano. A candidatura fica em segundo plano, já que o medo de ver o sol nascer quadrado é mais preocupante e imediato.

Aproveitando
A PF deu o aval, e Alcides Bernal já se prepara para romper o contrato com a Solurb, que recebe R$ 14 milhões por mês para cuidar do lixo da Capital. Com denúncias e laudo comprovando ilegalidades, o rompimento é mais do que justo. O que poucos entendem é reunião secreta pra tratar novo contrato na calada da noite. Bernal, não faça como antecessores no cargo: dê o exemplo, seja transparente! Todos querem acompanhar, e de perto, negociação desse contrato bilionário.

A fundo
Deu o que falar o relatório do Gaeco da Operação Coffee Break. Uma curiosidade é a quantidade absurda de vezes que se lê “segundo Bernal”, “de acordo com Luiza”, e “conforme Pedra”. A tríade parece que foi a base de toda a operação, mesmo muitas vezes não apresentando provas. Agora, o caso está nas mãos do Ministério Público Estadual.

Cuspindo fogo
E tem vereador nada feliz com os trabalhos do promotor Marcos Alex Vera, que deve ter que responder da Justiça por algumas afirmações do relatório da Coffee Break. Em um caso, por exemplo, o documento aponta ‘movimentação incomum’ nas contas de um vereador, dando a entender que o parlamentar recebeu propinas. O problema é que o Gaeco, sabe-se lá porquê, esqueceu de empréstimos feitos e herança recebida. Agora, vai ter que provar as denúncias.

Fica pra próxima
Por falar em Marcos Vera, pegou nada bem jornalzinho feito para promover as ações do Gaeco usando o programa Fantástico, da Rede Globo. A ação parece que enterrou de vez qualquer chance do promotor disputar o tão sonhado cargo de Procurador-Geral do Estado.

Quem pagou?
Por falar na divulgação, fica a pergunta: de onde saiu o dinheiro para bancar as mil unidades do informativo?


Ofensiva
Nelsinho Trad, hoje no PTB, está com uma nova estratégia pra lidar com a mídia: é ser denunciado por qualquer coisa, dá-lhe processo. Uma dica Nelsinho: quem é conhecido pela mesma prática é Delcídio do Amaral. Onde ele está agora?

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