quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Eleições: mais de dez partidos tentam viabilizar candidatos na Capital

Prefeitura com maior orçamento do Estado é a mais disputada; apenas duas mulheres aparecem entre as cotadas

Foi dada a largada para a corrida eleitoral e vários partidos já se articulam para viabilizar candidatos com potencial de votos e de agregar alianças. Na Capital, a disputa tradicionalmente acirrada deve acontecer sem favoritos e já mexe com os sonhos de muita gente.

Pelo PSDB, vice-governadora, Rose Modesto, é um dos nomes mais fortes dentro da legenda. Ela afirmou que depende da vontade popular e do partido, mas confirmou que deseja disputar o cargo.

Diante disso, os cotados para concorrer já começam a buscar diálogo com a população em busca de votos. Mais antigo na lista de pré-candidatos, o deputado estadual Marquinhos Trad, ainda no PMDB, anunciou que chegou a hora de disputar as eleições já no início de 2015. Se conseguir viabilizar seu nome, ele deve concorrer pelo PSD, aguardando apenas a homologação da janela partidária para deixar o atual partido.

Para isso, Marquinhos afirmou ao TopMídiaNews que vem dialogando com seu irmão, Nelson Trad Filho, que hoje preside o PTB, destacando que dois irmãos não podem entrar na competição e ressalta que apenas um vai concorrer à prefeitura da Capital. Questionado sobre desistir de ser pré-candidato, Marquinhos volta a confirmar sua posição e deixa claro que Nelsinho seria o desistente.

O irmão mais velho da família Trad não confirma a candidatura, mas também não nega o interesse. Nelsinho disse que está focado no desenvolvimento de seu novo partido e que estas questões serão definidas 'futuramente', deixando no ar, uma possível pré-candidatura para voltar a ser Chefe do Executivo de Campo Grande. Ainda assim, nos bastidores, ele já teria solicitado o apoio do ex-governador André Puccinelli (PMDB) e até oferecido uma proposta 'tentadora' ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

A aliança com o partido tucano, no entanto, é improvável, já que a tendência do PSDB é lançar candidato próprio. A vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Rose Modesto, é um dos nomes mais fortes dentro da legenda, mas os tucanos ainda estudam os nomes do secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis, e do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel. 

O atual prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), também já confirmou que tentará reeleição, uma vez que seu objetivo maior para 2016 é continuar como Chefe do Executivo Municipal. Considerado um dos maiores partidos do Estado, o PMDB ainda analisa dois nomes, dodeputado federal Carlos Marun e do deputado Marcio Fernandes, que ainda pertence ao PT do B, mas já confirmou que será um novo peemedebista através da janela partidária.

Assim com PMDB, o PDT também se divide entre dois nomes, o deputado estadual Felipe Orro e o presidente regional do partido, Dagoberto Nogueira. Baqueado com os escândalos envolvendo o senador Delcídio do Amaral, o Partido dos Trabalhadores também está na fase de colocar os nomes na balança e analisa a possibilidade de lançar o deputado estadual Pedro Kemp ou seu colega de bancada, Amarildo Cruz. O deputado federal Zeca do PT chegou a ser cotado para o posto, mas planeja concorrer ao Senado em 2018.

Após criar um novo partido no Estado, Mara Caseiro ingressou no Partido da Mulher Brasileira e também entrará na disputa agora que deixou o PT do B alegando que seus objetivos teriam sidos deixados de lado pelo antigo partido. Sem bancada na Assembleia Legislativa, mas com dois representantes na Câmara Municipal, o PT do B estuda lançar o coronel Carlos Alberto David dos Santos, ex-comandante geral da Polícia Militar, ou o vereador Flávio César. 

Paralelamente, o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, mudou para o PSB com o apoio da legenda para viabilizar um projeto em 2016. A presidente regional do partido, Tereza Cristina, chegou a ser cotada, mas deve abrir espaço para o novato, que concorreu nas últimas eleições a uma vaga no Senado pelo PT. O ex-secretário de Obras, Semy Ferraz (Psol), também é considerado para disputa, que deve contar com representantes de legendas menores como PSTU.

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