Deputados lutam por uma vaga na eleição
A falta de favoritos na eleição em Campo Grande está fazendo com que aumente cada vez mais o número de pré-candidatos. A abertura é grande a ponto de vários ex-prefeitos do interior terem mudado o título para Campo Grande, de olho na eleição.
A Assembleia Legislativa deve ter um grande número de representantes na eleição em Campo Grande e com destaque para ex-prefeitos, que desejam um desafio maior: Beto Pereira (PSDB), Felipe Orro (PDT) e Mara Caseiro (PMB).
Do trio, Mara é a que tem mais chances de se candidatar. Ela mudou de partido recentemente, saindo do PTdoB para o PMB e só não será candidata se não quiser. Ela, inclusive, saiu do PTdoB por insatisfação com o partido, que segundo ela, não escondeu preferência por Marcio Fernandes (PTdoB).
O deputado Felipe Orro também quer ser prefeito da Capital e tem a situação um pouco mais complicada que Mara. Ele disputa a preferência com o presidente estadual do partido, deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT).
Orro chegou a aumentar o tom do discurso, dizendo que Campo Grande pedia o novo e, por isso, ele seria o candidato do partido. Hoje, já admite a possibilidade de Dagoberto ser o candidato. O partido deve decidir o nome até março.
O deputado Beto Pereira enfrenta mais dificuldade ainda. Ele chegou no PSDB recentemente e tem uma fila grande antes dele. Para ser candidato ele vai ter que convencer o partido que é melhor do que três secretários de Reinaldo Azambuja (PSDB).
Beto tem como adversários o secretário de Administração, Carlos Alberto de Assis, o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e a vice-governadora e secretária de Assistência Social, Rose Modesto, que já foi a favorita do partido e hoje é citada com os demais pré-candidatos. Indagado sobre esta possibilidade, o deputado disse que é o último da fila, mas que está nela. “Se derrubar é pênalti”, brincou.
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