terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Fevereiro começa com ameaça de 'greve total' na educação de Campo Grande

Impasse entre sindicato e prefeitura pode atrasar ano letivo da Capital

Os estudantes nem voltaram às aulas e já correm o risco de sofrer com os efeitos de mais uma greve, diante do impasse entre a Prefeitura da Capital e o Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande). O problema é que o prefeito Alcides Bernal (PP) decretou a volta de várias categorias de servidores para o regime de 8h diárias, ao invés das 6h, como anteriormente.

A decisão desagradou muita gente e, após deliberar com o sindicato, ficou definido pelos servidores que eles estão em “Estado de Greve”. Trata-se de um alerta ao Executivo, que poderá ou não ser ratificado na paralisação oficial. A definição foi acompanhada por 200 servidores presentes durante assembleia, realizada no dia 11 de janeiro.

“Muitos servidores voltam de férias dia 3 de fevereiro. Se o prefeito não mexer nos horários do administrativo da educação e Ceinfs (Centro Integrado de Educação Infantil), nós iremos paralisar. Se a direção disser que eles devem fazer 8h, a partir do dia 4, já estaremos em greve. Não tem nem o que discutir, é injusto, porque a negociação salarial fechada oficialmente é em cima das 6h”, explicou o presidente do sindicato, Marcos Tabosa.

O presidente do Sisem aproveitou para destacar a dificuldade de negociar com o gestor da cidade. “Estamos aguardando. Ele (Bernal) não conversa, tem problema de diálago. Mas eles que decidem. Sem os administrativos, praticamente, 100% das Escolas Municipais vão parar, vai ficar tudo sem funcionar”, avaliou Tabosa. Enquanto isso, os pais ficam apreensivos com a provável greve.


A assessoria de comunicação da prefeitura informou que não há um posicionamento oficial quanto ao assunto, enquanto a situação não se concretizar.

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