No dia 5 de outubro de 2012, uma sexta-feira antevéspera da eleição municipal, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) entrou discretamente em um prédio de escritórios de São Paulo para se encontrar com Rafael Ângulo Lopez, homem do doleiro Alberto Youssef encarregado de distribuir dinheiro vivo para políticos em todo o país.
Em depoimento, Lopez disse que guardava dinheiro em maços dentro de sacolas de shopping e que abasteceu uma mala levada por Corrêa com R$ 2 milhões. A origem era propina paga por empreiteiras com contratos com a Petrobras. O petrolão.
Conforme a descrição, o episódio ocorreu apenas um mês antes de Corrêa ser condenado a 9 anos e 5 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Mas em outro caso rumoroso. O mensalão.
Pedro Corrêa nega ter recebido propina no petrolão, mas registros da portaria mostram que ele esteve no escritório de Youssef 19 vezes entre 2011 e 2012. Período em que era réu da ação penal 470, o mensalão.
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