Chuva registrada em abril, porém, é até agora só 41,5% do esperado.
Sistema Alto Tietê também teve alta nesta segunda-feira.
O nível do Sistema Cantareira voltou a subir nesta segunda-feira (20) após ficar oito dias estável, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A situação, porém, ainda é crítica, e apenas a segunda cota do volume morto foi recuperada.
Em abril, a chuva registrada é de 37,3 mm, o equivalente a 41,5% do esperado para o mês.
O sistema também se mantém estável se considerado outro método de cálculo usado pela Sabesp. Está em 15,5%, se considerados os 287,5 bilhões de litros do volume morto na capacidade total do sistema, e em -9,3%, considerando o que ainda falta recuperar do volume morto já usado.
O sistema Alto Tietê também teve alta nesta segunda-feira. O Guarapiranga e o Rio Claro tiveram queda, e o Alto Cotia e o Rio Grande caíram.
Mudança no abastecimento
A Sabesp anunciou na semana passada que uma nova adutora permitirá que o Sistema Rio Grande abasteça alguns bairros da Zona Sul de São Paulo. Com 2,1 km de extensão, ela vai levar água a bairros da região de Pedreira, como Balneário São Francisco, Cidade Júlia, Eldorado, Jardim Apurá, Jardim Guacuri, Jardim Rubilene, Jardim Selma e Pedreira.
A Sabesp anunciou na semana passada que uma nova adutora permitirá que o Sistema Rio Grande abasteça alguns bairros da Zona Sul de São Paulo. Com 2,1 km de extensão, ela vai levar água a bairros da região de Pedreira, como Balneário São Francisco, Cidade Júlia, Eldorado, Jardim Apurá, Jardim Guacuri, Jardim Rubilene, Jardim Selma e Pedreira.
Segundo a Sabesp, o investimento foi de R$ 7,6 milhões. A obra pretende aliviar o Sistema Cantareira, que passa pela pior crise da história. Com o abastecimento de 250 mil pessoas na Zona Sul pelo Rio Grande, a expectativa é gerar uma “sobra” no sistema Guarapiranga, que atendia essas áreas anteriormente. Com isso, o Guarapiranga pode passar a abastecer áreas que recebem água do Cantareira.
O número de pessoas atendidas pelo Sistema Cantareira, que já foi de 9 milhões na Grande São Paulo e estava em 5,6 milhões, agora é de 5,4 milhões.
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