domingo, 7 de junho de 2015

Aniversário de Olarte vira festa política e separa ‘povão’ em local separado

Vereadores e secretários municipais lotaram a ADNA (Assembleia de Deus Nova Aliança), igreja fundada por Olarte


Edil dá presente ao prefeito (foto: Gilmar Olarte)
Comemorado no fim de semana, o aniversário do prefeito Gilmar Olarte virou quase uma festa política. Vereadores e secretários municipais lotaram a ADNA (Assembleia de Deus Nova Aliança), igreja fundada por Olarte – mas que ele alega não mais ser o chefe, após escândalos envolvendo os “benefícios” que a prefeitura dá à instituição. Interessante ver vereadores da Capital, que votam nessa semana parecer sobre a Comissão Processante que pode cassar o prefeito, flagrados, em fotos, abraçando e dando os parabéns a Olarte. Acho que desses já sabemos os votos na Câmara.

No templo
De um lado, uma estrutura toda montada para receber os políticos em local coberto. Em outro, os fieis foram separados em local, digamos, mais simplesinho. Na democrática Campo Grande, horários de servir a comida também foram diferentes para o primeiro escalão de Olarte e as pessoas ditas “normais”. “Tá parecendo morto de fome”, teria dito Olarte à uma criança, às 18h30, conforme um presente na ADNA, que enviou uma nota revoltada ao TopMídia News.

(Políticos ficaram em local separado / foto: Repórter Top)

A eles
Ainda conforme o leitor, o evento foi um “enaltecimento” aos vereadores de Campo Grande, muito elogiados por Gilmar Olarte. Em eterna crise política, o prefeito tenta sobreviver à abertura de uma Comissão Processante, já que é alvo de uma CPI. Nesse vai ou fica, a tendência é Olarte conseguir fechar o mandato até 2016.

Sem falta
Não faltou, é claro, os presentes para Gilmar Olarte. O vereador Edil Albuquerque foi um dos que fizeram questão de presentar o Prefeito de Campo Grande.

Motivo de risos
Professores da Rede Estadual de Ensino estão revoltados com o governador Reinaldo Azambuja. O Governo do Estado divulgou nota afirmando que a classe ganha R$ 5,5 mil mensais em Mato Grosso do Sul. A informação virou piada. Muitos começaram a postar os holerites nas redes sociais, comprovando que o salário real é bem menor do que o divulgado oficialmente.

Destino
“Queria saber onde está o resto do dinheiro que o governador diz que me paga”, disparou um dos professores nas mídias sociais, revoltado com Reinaldo Azambuja. Agora é torcer para que o governador não siga o mesmo caminho que Gilmar Olarte e comece a demitir quem fala mal dele.

Decepção
Para os professores em greve, o começo da administração tucana em Mato Grosso do Sul é uma decepção. Até acordo firmado e assinado por Reinaldo foi descumprido. É o tal “Governo da Mudança”, ironizam


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