Grupo isolado considerou que a atitude foi reprovável
Um grupo isolado de agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, criticou os colegas de profissão que tentaram por várias vezes abafar o discurso do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante a reinauguração do Hemocentro, nesta quinta-feira (20).
Nesta manhã, aproximadamente 300 profissionais se reuniram em uma manifestação pedindo aumento de meio salário mínimo, ou seja R$ 394,00, de complemento na remuneração. Segundo os manifestantes, o acréscimo foi anunciado pelo governador durante as campanhas eleitorais.
Enquanto a maioria dos agentes vaiavam o discurso de Azambuja, um pequeno grupo reprovava a atitude. “Eu acho que temos de fazer a manifestação, mas isso é uma solenidade e precisam deixar o governador falar”, observa a agente comunitária de saúde, que preferiu não se identificar.
Outra agente, que estava entre os manifestantes, considerou o comportamento reprovável e criticou inclusive o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, que estava à frente da manifestação.
“Acho que isso é uma falta de respeito. Essas informações que o governador está repassando são importantes para nós e temos de ouvir. O Tabosa deveria pedir para que a categoria esperasse”, frisa.
A manifestação durou aproximadamente uma hora. Pouco antes, o mesmo grupo participou de outro protesto na frente da Prefeitura, onde reivindicaram pela carga horária de seis horas, cursos online e melhores condições de trabalho.
Na ocasião, o prefeito Gilmar Olarte (PP) conversou com a categoria e concordou em manter a jornada de 6 horas de trabalho, se comprometendo a disponibilizar, em no máximo 20 dias, a plataforma de cursos online, na qual a categoria deve concluir as outras duas horas diárias de trabalho.
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