Vereador afirma que aliados de Olarte vasculham sua vida pessoal para reduzir o impacto da oposição
Respondendo a processo na 3ª Vara Criminal de Campo Grande, o vereador Paulo Pedra (PDT) se defendeu na manhã de hoje (22) das denúncias de suposta falsificação de documento público, que teria ocorrido em 2008.
Na linha de frente pelo afastamento do prefeito Gilmar Olarte (PP), que também responde a processo criminal por possível participação em esquema estelionatário, Pedra creditou as acusações ao chefe do Executivo que estaria tentado desacreditar a oposição na Câmara Municipal.
“Esse pessoal do Olarte, eles estão acostumados a descredenciar os obstáculos com a malversação [má administração] que estão fazendo na prefeitura. Primeiro tentaram colocar em mim a imagem que eu era pedófilo. Não colou. Agora foram atrás desse Odilson que mora em Cuiabá e querem que venha pra cá fazer um trabalho contra mim”, justifica.
A ação judicial é referente a um terreno localizado no Jardim Alto São Francisco, em Campo Grande. Conforme o processo, Odilson de Souza Nepomuceno teria comprado a propriedade registrada em nome de Flora Carvalheiro Sandagorta, através de sua sobrinha, Maria Aida Cavalheiro Pedra, na época casada com o vereador, em 1995.
A vítima teria pagado todas as parcelas fechadas no negócio, totalizando R$ 3.571,20, mas não transferiu o bem para seu nome. Assim, em janeiro de 2008, Pedra transferiu o documento para o próprio nome efetivando a compra real. Segundo o MPE (Ministério Público Estadual), o parlamentar teria “agido mediante fraude e com dolo intenso, por ser tabelião com a delegação do mencionado cartório à época”, onde teria registrado o imóvel de forma ilegal.
“Tive um problema comercial com o Odilson que eu estou resolvendo, inclusive na Justiça, e vou provar a minha inocência. Ficam carafunchando [vasculhando] a minha vida pessoal para tentar descredenciar o trabalho da oposição. Só que isso me dá mais energia para continuar na oposição”, garante o vereador.
Por último, Pedra ainda destaca uma suposta rede de boatos que ele seria cassado no TSE (Tribunal Superior de Justiça), através da ação de suposta compra de votos. “Em terceiro, colocaram na rede social que eu seria cassado no TSE. Essas críticas não vão parar a oposição que eu faço a ele [Olarte] e a minha posição a favor de Campo Grande. Quanto mais ele falar da minha vida pessoal, mais me dá força”, enfatizou.
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