Chocolate foi questionado sobre afastamento de Bernal
O vereador Chocolate (PP), saiu da sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na tarde desta terça-feira (25) com semblante tranquilo e falou com a imprensa, depois de ter concedido depoimento ao promotor Marcos Alex Vera por aproximadamente 40 minutos.
“Estou com a consciência tranquila”, resumiu.
O parlamentar, no entanto, detalhou que todas as perguntas feitas pelo promotor são relacionadas a compra de votos e consequentemente sobre a cassação de Alcides Bernal (PP), do cargo de prefeito de Campo Grande. O pepista contou que não pode falar mais por causas de limites impostos pela Justiça.
Vereadores e empresários serão ouvidos pelo promotor Marcos Alex de acordo com o critério de idade. Como o vereador Edson Shimabukuro (PTB) teve os dedos dos pés amputados por problemas de saúde, ele foi o primeiro a deixar o local.
Os empresários ouvidos são João Amorim, proprietário da Proteco Construções e João Baird, proprietário da Itel Informática. Eles eram também alvos da Operação Lama Asfáltica e, juntos, dividem contratos milionários com a administração pública e um jatinho particular, que transporta políticos.
Fábio Portela Machinsky, diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), que seria empresário ligado a Baird, também presta depoimento.
O promotor Marcos Alex Vera entregou na manhã desta terça uma ordem de afastamento do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, ao procurador do município na sede da Prefeitura.
Segundo o promotor, são cumpridos nesta manhã 17 mandados de busca e apreensão. Ele confirmou que a Operação Coffee Break, do Gaeco seria desdobramento da Operação Lama Asfáltica.
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