O ex-prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP por liminar) tem até a data de hoje (31) para apresentar defesa a Comissão Processante da Câmara Municipal de Campo Grande. A comissão investiga denúncia de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O presidente da Processante, vereador João Rocha (PSDB) havia informado na última semana que o afastamento de Gilmar Olarte da Prefeitura não impediria o andamento dos trabalhos da comissão na Casa de Leis.
De acordo com o vereador, caso Olarte apresente defesa, a comissão terá um prazo de cinco dias para elaborar o relatório e poderá optar ou não, segundo João Rocha, pelo arquivamento da comissão “dependendo do estudo técnico da procuradoria jurídica da Casa de Leis em função das mudanças ocorridas na prefeitura”.
Defesa de Olarte não chega e vereadores seguem com processante
Olarte tem até as 17 horas para enviar defesa
Juliana Rezende e Jéssica Benitez
O ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) ainda não enviou sua defesa para a Câmara Municipal de Campo Grande, onde vereadores montaram uma comissão processante para investigar atos de improbidade administrativa em processo que ele responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O prazo dado para Olarte se defender encerra as 17 horas desta segunda-feira (31).
Após este prazo, cabe a Câmara, dentro de cinco dias, decidir se mantém a investigação ou arquiva. Porém, independentemente do resultado, a decisão caberá ao plenário da Casa de Leis, que pode votar contra e insistir na investigação.
Chiquinho Telles (PSD), membro da comissão, antecipou que até o momento não foi enviado nada à Casa de Leis e “independente do que for, os vereadores vão continuar com o papel dado à comissão”. Além de Chiquinho compõem a processante João Rocha (PSDB) e Paulo Siufi (PMDB), ambos presidente e relator da comissão, respectivamente.
Siufi, por sua vez, recentemente foi ouvido pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) durante Operação Cofee Break, além de ter tido o celular apreendido. Os dois vereadores sinalizararam pelo arquivamento da investigação de Olarte sob o argumento de que poderia haver entendimento para o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julgar o caso, e não os vereadores.
Mas mesmo após a saída de Olarte da Prefeitura, os parlamentares decidiram em dar continuidade às
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