Desde que foi defenestrado da prefeitura de Campo Grande, impedido de sequer entrar no prédio, o pastor Gilmar Olarte está desaparecido. Ninguém tem conhecimento de seu paradeiro, ninguém sabe onde ele se encontra.
Escaldado, já que logo que assumiu o cargo de prefeito, através do golpe político praticado contra Alcides Bernal, recebeu uma inesperada visita do Gaeco e teve sua casa revirada, em razão de um mandado de busca e apreensão expedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Olarte está atemorizado com a real possibilidade de decretação de sua prisão.
Diante disso permanece escondido até que o seu advogado, de nome Jail Azambuja, Jail Azambuja, o advogado de Olarte lhe acene com a possibilidade de reaparecer com a segurança de que não será preso.
Entretanto, está complicado para o pastor obter uma posição segura com relação a esta questão. Na realidade, tudo está a indicar que o caminho a ser trilhado pela Justiça é no sentido da decretação da prisão. Fatos novos, aparecem a todo momento, demonstrando o quanto nefasta e criminosa foi a atuação de Olarte a frente da prefeitura de Campo Grande.
Acaba de ser divulgado pelo prefeito Alcides Bernal que o rombo nos cofres públicos é de 1,6 bilhão de reais.
De outro lado, para complicar ainda mais a situação do pastor, este sumiço já começa a ser entendido como uma ação no sentido de dificultar o desenvolvimento do processo, o que pode acabar sendo mais uma forte motivação para a medida extrema.
Nesse sentido, o procurador geral de justiça, Humberto Brites, apesar de não ter afirmado, deixou a entender que no decorrer desta semana o MP deve requerer a prisão de Olarte e de alguns vereadores mais atolados no lamaçal da Lama Asfáltica.
Vamos aguardar.
José Tolentino
José Tolentino
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