Agentes deveriam fazer curso que, segundo MPE, nunca foi dado
Os cursos que eles cobram seriam uma forma de justificar a suposta manobra. Em um vídeo gravado durante uma reunião, ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, teriam sido dadas orientações, a agentes de saúde, sobre mudanças na carga horária da categoria.
A definição foi de que os servidores teriam de cumprir oito horas diárias de trabalho , sendo seis efetivamente e outras duas para atividades extras, como curso de capacitação.
Isto porque, conforme o MPE, tais cursos de capacitação, de forma a complementar a carga horária de trabalho de agentes de saúde, nunca aconteceram. Ainda assim, segundo a mesma fonte, Jamal e Tabosa teriam coagido gerentes de unidades básicas de saúde a fraudarem as folhas de frequência dos servidores, obrigando a Prefeitura a pagar as duas horas diárias não trabalhadas.
No vídeo, Jamal é questionado sobre o registro de ponto dos agentes de saúde. Confirma que eles cumprirão a jornada de seis horas e assinarão a folha pelo cumprimento de oito horas, devendo, por duas horas, passarem por cursos de qualificação. Em seguida, Tabosa ratifica a informação.
A denúncia chegou à Justiça no começo desta semana, com pedido de liminar para afastar Jamal e Tabosa. Até o momento, não há despacho neste sentido.
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