quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Em vídeo, secretário teria dito para servidores forjarem folha de ponto

Agentes deveriam fazer curso que, segundo MPE, nunca foi dado
Os cursos que eles cobram seriam uma forma de justificar a suposta manobra. Em um vídeo gravado durante uma reunião, ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, teriam sido dadas orientações, a agentes de saúde, sobre mudanças na carga horária da categoria.
A definição foi de que os servidores teriam de cumprir oito horas diárias de trabalho , sendo seis efetivamente e outras duas para atividades extras, como curso de capacitação.
Isto porque, conforme o MPE, tais cursos de capacitação, de forma a complementar a carga horária de trabalho de agentes de saúde, nunca aconteceram. Ainda assim, segundo a mesma fonte, Jamal e Tabosa teriam coagido gerentes de unidades básicas de saúde a fraudarem as folhas de frequência dos servidores, obrigando a Prefeitura a pagar as duas horas diárias não trabalhadas.
No vídeo, Jamal é questionado sobre o registro de ponto dos agentes de saúde. Confirma que eles cumprirão a jornada de seis horas e assinarão a folha pelo cumprimento de oito horas, devendo, por duas horas, passarem por cursos de qualificação. Em seguida, Tabosa ratifica a informação.
A denúncia chegou à Justiça no começo desta semana, com pedido de liminar para afastar Jamal e Tabosa. Até o momento, não há despacho neste sentido.

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