segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Pesquisa aponta embate entre Puccinelli, Bernal e Marquinhos nas eleições para prefeito da Capital


Se as eleições para a Prefeitura de Campo Grande fossem no período de 17 a 19 deste mês, quando foi realizada a pesquisa Vale Consultoria e Assessoria, os ex-prefeitos André Puccinelli (PMDB) e Alcides Bernal (PP) e o deputado estadual peemedebista Marquinhos Trad são os nomes que dividem voto do eleitorado.
Com quatro anos de atuação e destacando-se nas eleições de 2014, quando surpreendeu o Ibope, cravando a previsão mais próxima dos resultados,  a Vale Consultoria e Assessoria é empresa credenciada em Mato Grosso do Sul e as pesquisas são registradas conforme manda a legislação.
Nessas amostragens, o instituto ouviu mil pessoas, nas diferentes regiões da Capital. Puccinelli lidera as intenções de voto, tanto na espontânea, como na estimulada. Na espontânea, Puccinelli aparece com 12,75%, seguido por Bernal (8,50%) e Marquinhos (7,50%). Outro ex-prefeito peemedebista, Nelsinho Trad, é o quarto, com 3,95%. A surpresa é o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), em quinto (1,20%), à frente do atual prefeito, Gilmar Olarte (PP), com 0,80%. Foram citados ainda a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e o ex-deputado federal Edson Giroto (PR), com 0,80%; o deputado federal Zeca do PT, com 0,65%; a senadora Simone Tebet (PMDB), com 0,60%.
Com o mesmo percentual (0,40%) vêm o deputado estadual Pedro Kemp (PT), senador Delcídio Amaral (PT), o apresentador de tevê Tatá Marques e o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB). A deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) tem 0,30%. Com 0,20% estão o ex-vereador Athayde Nery Jr, o secretário estadual de Administração, Carlos Alberto Assis, e o deputado federal Carlos Marun. Os indecisos somam 38,16%.
COM ESTÍMULO - Na metodologia de consulta estimulada, com a apresentação de uma lista de possíveis candidatos para o entrevistado indicar sua intenção de voto, a pesquisa constatou a manutenção de Puccinelli na liderança, com 25,40%, mas há alteração no segundo lugar em relação à espontânea, com Marquinhos Trad (19,10%) à frente de Bernal (14,40%). Sobe também Zeca do PT, que surge em quarto, com 7,10%, tendo atrás de si o republicano Edson Giroto (4,80%), Rose (3,20%), Dagoberto (3,10%), Olarte (1,80%) e Marun (1,60%), Na casa dos 0,80% os nomes citados foram os de dois deputados federais, Luís Henrique Mandetta, do DEM, e Tereza Cristina (PSB); Carlos Assis e o presidente da Cassems Ricardo Ayache (sem partido). O presidente da Fiems (Federação das Indústrias), Sérgio Longen, tem 0,10% e os indecisos são 9,60%.
DE JEITO NENHUM – Na tabela de rejeições, quando o entrevistado responde sobre qual candidato não votaria de jeito nenhum, o campeão é Gilmar Olarte. No total, 27,40% disseram que não votariam de jeito nenhum no atual prefeito campo-grandense. O segundo de maior rejeição, conforme a pesquisa Vale, é Zeca do PT, com 18,10%. Logo depois: Puccinelli (12,20%), Marquinhos (5,80%), Giroto (3,10%), Marun (1,90%), Mandetta (1,10%), Rose, Ayache e o deputado estadual Márcio Fernandes, do PTdoB (0,80%); Dagoberto, Tereza Cristina, Longen e Assis (0,40%).
A forte rejeição de Olarte, segundo esta pesquisa, pode estar explicada nos baixos índices de aprovação administrativa. Para 71,10% dos entrevistados a gestão do atual prefeito é ruim ou péssima, enquanto 15,40% a consideram regular e somente 9,50% afirmam ser ótima ou boa. Os eleitores (54%) apontaram a saúde como o principal problema de Campo Grande, acima da educação (33%), segurança (31%) e asfalto (28%).
Os eleitores campo-grandenses aprovam a administração do governador tucano Reinaldo Azambuja, com 43,20% de ótima/boa; 40,40% de regular; e 10,50% de ruim/péssima. Muito baixa é também a avaliação do governo Dilma Roussef, que em Campo Grande tem 80,40% de ruim/péssima e 11,10% de regular. Apenas 7,0% a consideram boa/ótima.

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