Flávio Paes
Uma resolução baixada na últma quarta-feira, dia 9,determinou a extinção do Centro de EducaçãoInfantil do Tribunal de Contas do Estado, que atendia 60 crianças, filhos de funcionários do TCE. Segundo o presidente do TCE/MS, conselheiro Waldir Neves, cada aluno da creche custava aos cofres públicos R$ 4 mil, um valor por “ele considerado absurdo”, já que numa escola privada similar, a mensalidade fica em torno de R$ 900,00.
O Tribunal vinha tendo uma despesa mensal em torno de R$ 170 mil / mês, e R$ 2,8 milhões por ano, entre salários, encargos sociais, manutenção, convênios, investimentos e outras despesas. Como compensação, os servidores serão contemplados com um auxílio-creche de R$ 700,00, que é o dobro do valor pago pelo Tribunal de Justiça.
Segundo o presidente do TCE-MS, foram realizadas pesquisas junto a outros órgãos que tinham creche, e que também acabaram chegando a conclusão que pelos problemas, responsabilidades, e preocupações acabaram fechando.
Neves explicou que a questão também é funcional. “Não pode ser também um privilégio para uma minoria em detrimento de outros que também aguardavam na fila de espera, porque a creche aqui só comporta 60 alunos, e tinha mais de 20 esperando por uma vaga, é justo isso?”, indaga.
O presidente explicou ainda que “a decisão foi tomada agora para dar tempo aos pais de recolocarem seus filhos até o começo do ano em outras creches e escolas mais perto de suas casas, ou num lugar mais estratégico, e para que os professores que eram contratados aqui possam ter tempo de ser relocados em outras instituições de ensino”. Outra justificativa apresentada pelo presidente é a de que “com a convocação de novos auditores, há necessidade de maior espaço físico para realizar a atividade fim, que é o controle externo”.
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