Mário Sérgio Lorenzetto
A imprensa não conseguiu mostrar a realidade assustadora. A anarquia e medo que tomou conta do Congresso Nacional com a publicação da delação de Delcídio do Amaral e a violência ocorrida dentro e fora do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Lula é mais que um ex-presidente da República e Moro é mais que um juiz. Lula é maior que o PT e o governo. Moro é mais importante que os juízes e as organizações jurídicas do país. Foi isso que criamos. Eles não são humanos, são mitológicos. Os corredores do Congresso Nacional e as ruas de São Paulo deram o sinal de alerta para o risco real.
Hoje, o país vive única e exclusivamente sob a égide da destruição. Nenhuma força - econômica, política ou jurídica - se une para construir uma minúscula saída para as inúmeras crises. A democracia está se exaurindo. Resta pouco oxigênio para respirar.
Volta a ressoar o velho fantasma que persegue o país - o da quebra do regime. A única boa notícia é a resistência da democracia. Ela nunca lutou tanto para existir. Essa dama venerada está sendo colocada frente a um teste de forças que não se conhece similar em nossa história. E ainda resiste viva. Só há uma força merecedora de todos os elogios - a que se mantem serenamente nos quartéis. Todas as demais, detentoras de suas verdades, trabalham para a colisão.
A maior responsabilidade está nas mãos de todas as instituições e partidos. O maior imperativo deve ser a manutenção da paz social. Os incendiários devem recolher suas tochas.
A onda do concursismo brasileiro.
Difícil imaginar um país com tantos concursos públicos. Esse é um desvio de eficiência de nossa economia? Uma parcela desses concursos realmente é ineficiente. Não por si só, mas pelo tipo de organização dos governos. Por outro lado, os governos respondem às demandas dos cidadãos. Eles querem oportunidades.
Como a intervenção dos governos na economia é grande, desde a época de Getulio Vargas, e mesmo antes, com a valorização do café na primeira década do século XX. Esse envolvimento tão pesado dos governos altera as perspectivas das pessoas. Ao invés de olhar para o mercado e para o empreendedorismo, elas olham apenas para as oportunidades geradas pelos governos. As pessoas veem naturalmente os governos como fonte de empregos, contratos e oportunidades.
Como quase todas as organizações governamentais são improdutivas e ineficientes - além de caras - forma-se uma gigantesca oposição a elas. Entao, é o que se vê, muitos concursos não são realizados para resolver os problemas da população, mas para esvaziar o imenso estoque da máquina dosconcursos públicos.
Cada povo, um pão.
Há seis mil anos os humanos pararam de andar sem parar. Tornaram-se sedentários. Só conseguiram essa façanha domesticando o trigo. Dele, fizeram uma massa que, uma vez levada ao fogo, tornou-se o pão nosso de cada dia. Mas, existe um pão? A verdade é uma variedade incontável de alimentos passou a frequentar as mesas e nós passamos a simplificar sua denominação, chamando-os de pães.
O Mofo gasy, é o "pão" de Madagascar. Ele é feito com leite de coco e arroz-doce. Hushpuppy é um "pão" relativamente comum nos Estados Unidos, leva pimenta e camarão. O Bolani é o "pão" do Afganistão, frito com vegetais e iogurte. Já o Laufrabraud é o artístico "pão" da Islândia, com formato de discos finos é decorado com padrões geométricos. O conceito existente no "pão" da Irlanda, denominado Barmbrack, que carrega pequenos presentes em seu interior, deu origem aos ovos que as nossas crianças veneraram por tempos. Os chinelos italianos caíram no gosto dos brasileiros. "Ciabatta" quer dizer chinelo, um pão achatado, com miolo mole e areado, contendo mais água que seus similares.
O Mofo gasy, é o "pão" de Madagascar. Ele é feito com leite de coco e arroz-doce. Hushpuppy é um "pão" relativamente comum nos Estados Unidos, leva pimenta e camarão. O Bolani é o "pão" do Afganistão, frito com vegetais e iogurte. Já o Laufrabraud é o artístico "pão" da Islândia, com formato de discos finos é decorado com padrões geométricos. O conceito existente no "pão" da Irlanda, denominado Barmbrack, que carrega pequenos presentes em seu interior, deu origem aos ovos que as nossas crianças veneraram por tempos. Os chinelos italianos caíram no gosto dos brasileiros. "Ciabatta" quer dizer chinelo, um pão achatado, com miolo mole e areado, contendo mais água que seus similares.
Os crepes são os "pães" favoritos dos franceses. Comemoram até o Dia Nacional do Crepe em terras francesas - 02 de fevereiro - quando há uma enorme profusão dessas "panquecas" criadas no século XII. Ainda mais estranho é o Bungeoppang da Coréia do Sul. Um "pão" com formato de peixe, recheado com feijão. Ainda dá para chama-los de pães?
Terceira maior usina hidrelétrica do mundo, Belo Monte contribuirá para a redução da tarifa.
Março de 2019 é a data estipulada para Belo Monte começar a gerar energia para o Brasil. Foram necessários mais de 40 anos para tirar o projeto do papel. E serão necessários mais três para que a usina atinja seu pico. A operação comercial começará somente com 5% do total esperado para o pico, quando a usina alcançará 11 mil MW, cerca de 7% do potencial brasileiro de geração atual. Em carga máxima, Belo Monte poderão abastecer 60 milhões de pessoas em 17 Estados. Os números só ficam atrás da Usina de Três Gargantas (China) e de Itaipu (Brasil-Paraguai). Além de contribuir para a redução da tarifa de energia, também será peça importante no mosaico da segurança energética do país, para que não tenhamos apagões.
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