Nota foi divulgada na noite deste domingo, dia de manifestações pelo país.
Presidente Dilma Rousseff recebeu ministros no Palácio da Alvorada.
O Palácio do Planalto divulgou nota à imprensa na noite deste domingo (13), dia que reuniu milhões de pessoas em manifestações por todo o país contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, informando que a "liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada".
"O caráter pacífico das manifestações ocorridas neste domingo demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes e sabe garantir o respeito às suas leis e às instituições", acrescentou a Presidência da República.
Neste domingo, a presidente Dilma Rousseff recebeu, no Palácio da Alvorada, ministros de seu governo.
Estiveram presentes na residência oficial da presidente da República o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, da Casa Civil, Jaques Wagner, e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
As autoridades foram vistas ingressando na residência oficial da presidente da República, a partir das 15h, assim como a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), ou deixando o Palácio da Alvorada após as 20h. Ao deixar o local, nenhum deles falou com a imprensa.
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não soube informar o que foi discutido com os ministros e com a deputada. Se limitou a dizer que não tem informação sobre quais pessoas estariam com Dilma Rousseff e nem qual a razão para a presidente recebê-las.
Mais cedo, neste domingo, Dilma Rousseff divulgou nota na qual aponta violência"intolerável" contrra a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) em São Paulo e cobra apuração pelo governo paulista de uma ação de policiiais militares na subsede de Diadema do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Ambos os episódios ocorrreram neste sábado (12).
Manifestações
Nas manifestações deste domingo, a Polícia Militar contou 3 milhões de pessoas nas ruas do país e os organizadores, 6,4 milhões (balanço atualizado às 19h10), segundo levantamento do G1.
Nas manifestações deste domingo, a Polícia Militar contou 3 milhões de pessoas nas ruas do país e os organizadores, 6,4 milhões (balanço atualizado às 19h10), segundo levantamento do G1.
Foi o maior protesto nacional contra o governo Dilma. O maior número de participantes, até então, havia sido registrado no protesto de 15 de março do ano passado: 2,4 milhões, segundo a PM, e 3 milhões pelos dados dos organizadores.
Na capital paulista, a Polícia Militar estima que cerca de 1,4 milhão de pessoas estiveram no ato. Segundo o Instituto Datafolha, o protesto reuniu 500 mil pessoas. Já o movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores, contabilizou 2,5 milhões de pessoas na Avenida Paulista.
No Rio de Janeiro, os organizadores falaram em 1 milhão na Praia de Copacabana. A PM não divulgou números.
Também foram realizados protestos de apoio ao governo Dilma, a Lula e ao PT. Recife (PE), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), São Bernardo do Campo (SP), Vitória (ES), Monte Claros e Coronel Fabriciano (MG) tiveram atos a favor do governo petista.
As manifestações foram pacíficas, com poucos incidentes isolados em algumas cidades. Grande parte dos manifestantes vestia verde e amarelo e levava cartazes contra a corrupção, o governo federal e o PT.
Além de pedirem a saída de Dilma, várias pessoas protestaram contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lembraram que, na semana passada, o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do líder petista.
Outro nome citado nos atos, mas de maneira positiva, foi o do juiz da Operação Lava Jato. Sérgio Moro foi exaltado em faixas em diversas cidades brasileiras.
Em MS, atos contra governo Dilma e corrupção reúnem manifestantes
Campo Grande tem protesto na avenida Afonso Pena.
Manifestações também acontecem em cidades do interior.
Manifestantes foram às ruas em várias cidades de Mato Grosso do Sul, neste domingo (13), para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff, contra a corrupção e a favor das investigações da operação Lava Jato.
Campo Grande
Na capital do estado, os manifestantes iniciaram o ato na praça do Rádio Clube e na avenida Afonso Pena, região central. Um grupo de motociclistas se concentrou em fila perto do Obelisco. Segundo a Polícia Militar (PM), cerca de 100 mil pessoas participaram o protesto. A organização diz que foram 110 mil manifestantes.
O grupo saiu em passeata pela avenida Afonso Pena pouco depois das 16h sentido Parque dos Poderes. Manifestantes usam apitos e cornetas e gritam palavras de ordem como “fora, Dilma”. O protesto terminou por volta das 19h em frente a um posto de combustíveis na avenida Afonso Pena, esquina com a avenida Rubens Gil de Camilo.Uma das organizadoras da manifestação na cidade, Soraya Chronicke, destacou que o movimento deste domingo não tem participação de nenhum político ou partido político e que, além expressar a opinião dos manifestantes contra a corrupção e pela saída da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo, também é uma forma de pressionar os parlamentares do estado para que votem a favor de um eventual pedido de impeachment da presidente no Congresso Nacional.
Dourados
A manifestação em Dourados, a 214 quilômetros de Campo Grande, começou por volta das 15h30 (de MS) na praça Antônio João, com o Hino Nacional. Em seguida, seguiram para a avenida Marcelino Pires, a principal da cidade, andaram cerca de um quilômetro e retornaram para a praça.
A manifestação em Dourados, a 214 quilômetros de Campo Grande, começou por volta das 15h30 (de MS) na praça Antônio João, com o Hino Nacional. Em seguida, seguiram para a avenida Marcelino Pires, a principal da cidade, andaram cerca de um quilômetro e retornaram para a praça.
Antes do encerramento, um padre da Igreja Católica e um pastor da Igreja Evangélica discursaram. O protesto terminou às 16h40 (de MS).
Dourados teve 22 mil manifestantes, segundo a organização. A PM contabilizou 10 mil.
Três Lagoas
Em Três Lagoas, na região leste de Mato Grosso do Sul, várias instituições organizaram a manifestação da tarde deste domingo contra a corrupção, pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela saída da presidente Dilma Rousseff do cargo. Segundo os organizadores, 1,5 mil pessoas participaram do ato, mas conforme a Polícia Militar, foram 1 mil pessoas.
Em Três Lagoas, na região leste de Mato Grosso do Sul, várias instituições organizaram a manifestação da tarde deste domingo contra a corrupção, pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela saída da presidente Dilma Rousseff do cargo. Segundo os organizadores, 1,5 mil pessoas participaram do ato, mas conforme a Polícia Militar, foram 1 mil pessoas.
A concentração da manifestação foi em frente a igreja Matriz, por volta das 15h (de MS). Desse local o grupo saiu a pé, em carros, motos e até a cavalo, e percorreu algumas das principais ruas da cidade até chegar a praça Ramez Tebet.
Com faixas e cartazes, os manifestantes gritavam palavras de ordem durante o caminho e na praça cantaram o hino nacional. Os líderes das entidades que organizaram o ato discursaram e protesto foi oficialmente encerrado.
Ponta Porã
Em Ponta Porã, a 326 quilômetros de Campo Grande, a manifestação contra a corrupção começou por volta das 16h e terminou às 18h (de MS). Segundo estimativa da PM e da organização, cerca de 1,2 mil pessoas participam do ato.
Em Ponta Porã, a 326 quilômetros de Campo Grande, a manifestação contra a corrupção começou por volta das 16h e terminou às 18h (de MS). Segundo estimativa da PM e da organização, cerca de 1,2 mil pessoas participam do ato.
O grupo saiu da frente da Câmara Municipal e seguiu caminhando por quatro quarteirões da avenida Brasil, a principal da cidade. Durante o percurso cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem. Depois, voltam para o local da concentração e encerraram o protesto.
Maracaju
Em Maracaju, a 162 quilômetros de Campo Grande, a carreata contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção na política contou com cerca de 400 veículos, conforme estimativa da Polícia Militar (PM). Os participantes, colocaram bandeiras nos veículos e saíram, por volta das 15h39 (de MS), da antiga estação ferroviária da cidade.
Em Maracaju, a 162 quilômetros de Campo Grande, a carreata contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção na política contou com cerca de 400 veículos, conforme estimativa da Polícia Militar (PM). Os participantes, colocaram bandeiras nos veículos e saíram, por volta das 15h39 (de MS), da antiga estação ferroviária da cidade.
Os veículos passaram pelas principais ruas da cidade, onde as adesões iam aumentando, até chegar a praça central, onde os manifestantes cantaram o hino nacional e a mobilização foi encerrada por volta das 17h10 (de MS). Segundo a PM, que acompanhou a carreata com seis policiais e duas viaturas, a manifestação foi muito tranquila e pacífica.
Mundo Novo
Em Mundo Novo, na região sul do estado, a manifestação contra a corrupção e pela saída da presidente Dilma Rousseff do cargo, durou cerca de uma hora e meia. Começou por volta das 15h e terminou às 16h30 (de MS). Segundo a Polícia Militar e os organizadores, o ato reuniu aproximadamente 150 pessoas.
Em Mundo Novo, na região sul do estado, a manifestação contra a corrupção e pela saída da presidente Dilma Rousseff do cargo, durou cerca de uma hora e meia. Começou por volta das 15h e terminou às 16h30 (de MS). Segundo a Polícia Militar e os organizadores, o ato reuniu aproximadamente 150 pessoas.
Com roupas nas cores verde e amarelo, caras pintadas e com faixas e cartazes, representantes de diversas instituições fizeram uma caminhada pela avenida JK, no centro de Mundo Novo e depois retornaram ao local da concentração, encerrando a mobilização com uma oração.
Chapadão do Sul
Cerca de mil pessoas, segundo a PM, participaram de ato em Chapadão do Sul, na região norte de Mato Grosso do Sul, contra a corrupção, em apoio a operação Lava Jato e defendendo a saída da presidente Dilma Rousseff do cargo na manhã deste domingo.
Cerca de mil pessoas, segundo a PM, participaram de ato em Chapadão do Sul, na região norte de Mato Grosso do Sul, contra a corrupção, em apoio a operação Lava Jato e defendendo a saída da presidente Dilma Rousseff do cargo na manhã deste domingo.
Vestidos de roupas com as cores da bandeira brasileira, com caras pintadas, faixas e bandeiras, os manifestantes se concentraram na praça dos eventos, a partir das 8h (de MS). Depois saíram caminhando pela avenida Onze até a Câmara Municipal, onde cantaram o hino nacional e disseram algumas palavras de ordem. Em seguida, retornaram à praça e saíram em carreata. A manifestação foi até por volta das 11h.
Corumbá
O protesto contra o governo Dilma, o PT e a corrupção em Corumbá, a 415 quilômetros da capital sul-mato-grossense, foi realizado na manhã deste domingo. Segundo a PM, foram 500 manifestantes; de acordo com a organização, 800 pessoas participaram.
O protesto contra o governo Dilma, o PT e a corrupção em Corumbá, a 415 quilômetros da capital sul-mato-grossense, foi realizado na manhã deste domingo. Segundo a PM, foram 500 manifestantes; de acordo com a organização, 800 pessoas participaram.
Os manifestantes saíram da rua América e percorreram as principais ruas do centro da cidade.
A passeata seguiu até perto da sede da Polícia Federal (PF) de Corumbá. Lá, o grupo fez uma homenagem aos agentes federais que investigam casos de corrupção na política brasileira e cantaram o Hino Nacional.
Várias pessoas acompanharam a manifestação dentro dos carros fazendo 'buzinaço'. O protesto durou cerca de uma hora e seguiu sem violência até a praça Generoso Ponce, onde os manifestantes se dispersaram.
Aquidauana
Cerca de 70 pessoas, segundo a PM, participaram do protesto em Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande. O ato na Praça dos Estudantes foi tranquilo, de acordo com a PM.
Cerca de 70 pessoas, segundo a PM, participaram do protesto em Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande. O ato na Praça dos Estudantes foi tranquilo, de acordo com a PM.
Coxim
Em Coxim, a 257 quilômetros de Campo Grande, a manifestação teve início por volta das 8h (de MS) e terminou por volta das 11h. Segundo a PM, moradores fizeram uma carreata com buzinaço, faixas e cartazes. A fila de carros era de três quilômetros. A PM não informou a quantidade de manifestantes.
Em Coxim, a 257 quilômetros de Campo Grande, a manifestação teve início por volta das 8h (de MS) e terminou por volta das 11h. Segundo a PM, moradores fizeram uma carreata com buzinaço, faixas e cartazes. A fila de carros era de três quilômetros. A PM não informou a quantidade de manifestantes.
Naviraí
Em Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, a manifestação pacífica contra a corrupção na política brasileira ocorreu das 11h30 às 13h30 (de MS). Cerca de 500 pessoas, segundo a organização, e 300, de acordo com a Polícia Militar, participaram do protesto, que ocorreu ao redor da praça Euclides Fabris, no centro da cidade.
Em Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, a manifestação pacífica contra a corrupção na política brasileira ocorreu das 11h30 às 13h30 (de MS). Cerca de 500 pessoas, segundo a organização, e 300, de acordo com a Polícia Militar, participaram do protesto, que ocorreu ao redor da praça Euclides Fabris, no centro da cidade.
Nova Andradina
Já em Nova Andradina, no leste de Mato Grosso do Sul, o protesto para pedir um basta na corrupção começou por volta das 10h (de MS) e durou pouco mais de uma hora. Cerca de 500 pessoas participaram, de acordo com os organizadores. A Polícia Militar não fez estimativa do público.
Já em Nova Andradina, no leste de Mato Grosso do Sul, o protesto para pedir um basta na corrupção começou por volta das 10h (de MS) e durou pouco mais de uma hora. Cerca de 500 pessoas participaram, de acordo com os organizadores. A Polícia Militar não fez estimativa do público.
Os manifestantes caminharam por cerca de um quilômetro, percorrendo algumas das principais ruas da cidade até chegar ao Obelisco, um dos monumentos do município.
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