Thiago de Souza e Fernanda Yafusso
Professores da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande mantiveram a paralisação das atividades e podem deixar 95 mil alunos sem aulas até quinta-feira (17) – nesta terça (15), primeiro dia da greve, 20 das 94 escolas municipais aderiram ao movimento. Em assembleia-geral extraordinária, nesta tarde, os profissionais da educação exigiram que o prazo de 40 dias, pedido pelo prefeito, Alcides Bernal (PP), para negociar o reajuste salarial seja reduzido.
A paralisação ocorre apenas um mês depois do início do ano letivo. Os professores entendem que a diminuição do prazo de 40 dias dá liberdade para a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) negociar melhor as reivindicações da categoria. Eles pedem 13,01% de aumento salarial referente a 2015 e 11,03% relativos a 2016.
Os professores aceitaram a proposta da Prefeitura em suspender o questionamento feito ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) sobre a Lei Municipal n° 5.411/2014. O presidente da ACP, Lucílio Souza Nobre, considerou o resultado da assembleia como positivo.
Além da paralisação de três dias nas 94 escolas da Capital, o sindicato vai promover outras ações para manter a pauta de reivindicação ativa. Hoje, vinte escolas aderiram à paralisação, segundo a ACP.
Nesta quarta-feira (16), a partir das 8 horas, vai haver uma passeata, com apoio da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), pedindo o cumprimento da lei 5411/14, conhecida como “Lei do Piso”.
No dia 17 deste mês está programada ida à Camara Municipal de Campo Grande para que os representantes da categoria conversem com vereadores para pedir apoio na luta por reajuste e outras reivindicações. No mesmo dia, à tarde, será feita uma adesivagem de veículos em frente à ACP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário