quinta-feira, 31 de março de 2016

Servidores municipais entram em greve e prometem acampar em prefeitura


Presidente do Sisem diz que Bernal só sabe culpar antigos gestores


Os problemas entre o Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande) e a Prefeitura Municipal, pelo visto, estão longe de acabar. Nesta sexta-feira (31), os servidores declararam greve e prometem até um acampamento em frente ao paço municipal, por tempo indeterminado.
Profissionais de diversas categorias querem reajuste salarial. O encontro de hoje vai acontecer às 9h, na Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua Bahia e, em seguida, os trabalhadores vão caminhar até a Prefeitura para uma manifestação no local.

"Hoje vamos apenas fazer um protesto, mas nos dias seguintes vamos acampar, levar comida, vamos até fazer almoço por lá", disse o presidente do sindicato, Marcos Tabosa.

Ainda conforme Tabosa, o que Bernal está fazendo com os servidores é uma falta de respeito e ainda ressaltou que o Chefe do Executivo só coloca a culpa em outros gestores.

"Ontem fomos atendidos por um 'assessor especial'. Perguntei o motivo dos secretários, tanto de Administração, quanto o de Finanças não nos atender. Esse assessor especial disse que os secretários não estavam autorizados. A partir deste momento, entendi que a prefeitura não está preparada para trabalhar. O prefeito Alcides Bernal (PP) só culpa as outras pessoas, diz que o erro só foi das antigas administrações, fala que foi do Juvêncio César da Fonseca, do Levy Dias, menos dele", disse Tabosa.

O Sisem ressalta que apenas um grupo inicia a greve geral hoje, mas o sindicato quer paralisar de 40% a 70% das escolas municipais e Ceinfs (Centro de Educação Infantil) de Campo Grande.


"Os servidores estão sendo ameaçados. Os agentes de saúde, por exemplo, vão poder participar apenas no horário de almoço por enquanto, pois eles estão sendo coagidos", adiantou.

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