sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Bernal diz que Olarte deveria agir como homem público e assumir suas responsabilidades


Após “nota oficial” da Prefeitura de Campo Grande, de forma institucional reportando uma briga política, o ex-prefeito Alcides Bernal emite nota em resposta.
Alcides Bernal responde à Gilmar Olarte.Alcides Bernal responde à Gilmar Olarte.
O prefeito Gilmar Olarte (PP por liminar) cancelou evento a ser realizado hoje (7) no Clube Estoril, em comemoração aos 500 dias de sua gestão, ainda que pelos índices de reprovação apresentados nas pesquisas e enquetes, não haja motivos para tanto alardeamento, e os motivos alegados pela superintendência de comunicação da prefeitura é de preocupação com a segurança e preservar a integridade física do funcionalismo público municipal, dos colaboradores, autoridades e demais convidados, e garantir a preservação estrutural do Clube Estoril, patrimônio social e cultural da cidade, baseada em “clima de confronto promovido por setores da oposição irresponsável - capitaneada pelo ex-prefeito cassado Alcides Bernal (PP) e pelos vereadores Luiza Ribeiro, Paulo Pedra e Alex do PT - que têm se valido das redes sociais e de grupos no WhatsApp para convocar sua claque no objetivo de promover atos de violência durante a festa”.
Em resposta, o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) emitiu a seguinte nota:
“Assumir suas próprias responsabilidades é uma das principais exigências dos homens públicos.
É com extrema surpresa e preocupação que recebi a informação de que uma nota oficial, no site oficial da Prefeitura de Campo Grande imputava a minha pessoa a motivação para o cancelamento de um evento.
Em primeiro lugar esclareço que nada tenho a ver com tal fato.
É público e notório a insatisfação da população com os rumos da cidade desde o golpe. Também é público e notório o clima de caos, desordem e calamidade que se instalou em Campo Grande. Professores há 60 dias em greve, servidores tendo seus pagamentos escalonados e salários reduzidos, demissão em massa de médicos, saúde em colapso, aumentos milionários no pagamento de algumas empresas, Gaeco, Lama Asfáltica, são inúmeras as situações que tiram a paz dos campo-grandenses.
Ao invés de assumir a sua responsabilidade, esta pessoa que traiu a população campo-grandense, prefere arrumar desculpas para o descontentamento do povo. Mas os campo-grandenses conhecem bem a verdade e enxergam tudo o que aconteceu.
Se a comemoração dos 500 dias do golpe teve que ser suspensa, o mesmo aconteceu porque as pessoas de bem desta cidade não suportam mais tantos desmandos, tantos crimes e tanta violência contra a capital do Estado.
A população, por meio das redes sociais, de forma individual e coletiva, tem demonstrado a sua insatisfação e não aceita mais a sujeira e a lama que estes golpistas espalharam por Campo Grande.
Acionaremos a justiça para que esta afronta à verdade seja corrigida. Justiça e paz já!
Alcides Bernal”

    A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) citada na nota, já havia falado com o MS Notícias, conforme publicado na matéria “Olarte afirma que vaia no Festival do Sobá foi orquestrada por poucos”, mas após a publicação no portal da Prefeitura Municipal de Campo Grande, publicou em sua timelife do Facebook a seguinte nota:
    “A população não é mais massa de manobra, ela é hoje critica, principalmente quando é diretamente atingida, e o Prefeito deve entender que são novos tempos onde o governante não é mais um "rei" e sim um prestador de serviços.
    O caos que a cidade vive é o testemunho de que, quem está à frente da administração do município, tem cometidos equívocos que vem prejudicando diretamente o cidadão de bem. As vaias da população ao Prefeito Gilmar Olarte, na noite de ontem, foram em razão da péssima gestão que vem ocasionando insatisfação no cidadão campo-grandense.
    Estive na Feira para prestigiar a abertura do Festival do Sobá, mas cheguei tarde à cerimônia, sem tempo de subir no palanque porque cumpria agenda na sede do PPS.
    Afirmo que não "orquestrei" nenhuma manifestação e nunca houve da minha parte entusiasmo ao criticar o governo e considero as vaias, e outras manifestações, legitimas da liberdade de expressão!”
     

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