Câmara ainda não recebeu pedido de cassação de Mario Cesar
O ofício foi enviado pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, Mauri Valentim Riciotti, em 30 de julho ao Promotor de Justiça e Supervisor das Promotorias de Justiça Especializadas, Paulo Henrique Camargo Iunes, e que pede encaminhamento ao Vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara, Flávio César (PTdoB) para que este instaure Procedimento Administrativo para apurar, no mínimo, ato incompatível com o decoro parlamentar contra o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), e que este, no impedimento do presidente, instaure “a necessária Comissão Processante” e, se decidido pela maioria do plenário, Mario Cesar seja penalizado com a perda de mandato.
O vereador Flávio César, durante a sessão de hoje (11), afirmou que não oficializado sobre o pedido de afastamento. “Ficamos sabendo por meio da matéria postada pelo MS Notícias. Nada nos foi enviado oficialmente e, portanto, não temos acesso ao objeto da ação”, declarou Flávio.
O trâmite, segundo Flávio, após o ofício do Corregedor-Geral do Ministério Público, Mauri Valentim Riciotti, é que seja definida a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público para que instaure um Procedimento Administrativo e encaminhe expediente à vice-presidência da Câmara para que dê curso ao processo.
De acordo com Mauri Valentim Riciotti, as evidências de conversas telefônicas explícitas, gravadas com autorização da Justiça, entre Mario Cesar e o empreiteiro João Amorim, suposto operador de “um grande esquema”, gravadas às vésperas da cassação do mandato do prefeito eleito da Capital, em 2012, demonstram o envolvimento de ambos na aprovação da Comissão Processante, com “farta” evidência de pagamento de propina por parte do empreiteiro.
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