Julgamento realizado hoje (09) pela tarde teve de ser suspenso e será realizado em outubro
Foi suspenso para o próximo mês o julgamento que decide os rumos para o cumprimento da Lei 5411/2014, em relação ao pagamento do reajuste salarial dos professores da Reme (Rede Municipal de Educação) e a questão legal da paralisação destes servidores. A questão foi julgada na tarde desta quarta-feira (09) no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, contudo, quatro desembargadores – entre eles o relator, Romero Osme Dias - votaram contra o magistério, ou seja, pela ilegalidade da greve.
Os outros dois desembargadores votaram a favor, um com pedido de vista de Sérgio Fernandes Martins, o que resultou no adiamento da decisão, que ainda depende do voto dos outros nove magistrados.
Cerca de 500 professores acompanharam a votação, conforme o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação), Geraldo Gonçalves. Segundo ele, a expectativa da categoria continua sendo positiva.
“Mostramos ao prefeito Alcides Bernal que há como pagar a folha de R$ 39 milhões, pois a maior parte deste valor vem do governo federal, pelo Fundeb (Fundo de Investimento da Educação), cerca de R$ 27 milhões” diz. “A crise pode existir, mas é preciso escolher prioridades, afinal. Creio que a educação seja uma dessas”, argumenta o presidente do sindicato.
Os sindicalizados devem se reunir na próxima semana para uma maior compreensão do que pode ser resolvido no próximo mês e estabelecer a agenda da categoria, que segue reivindicando o aumento de 13,01% sobre o piso salarial na jornada de 20 horas semanais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário