sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Enroscada, empresa ligada à Solurb muda de sócios na ‘surdina’

Na calada da noite, a Financial – parte formadora da Solurb – fez a burocracia de mudança de sociedade

Toda enroscada em investigação da Lama Asfáltica e usada para tumulto político, a concessionária CG Soluurb está passando por pequenas mudanças, quase imperceptíveis. Formada por um pequeno conglomerado de empresas, a concessionária teve uma mudança societária. Na calada da noite, a Financial – parte formadora da Solurb – fez a burocracia de mudança de sociedade. Os detalhes são nebulosos, mas há quem diga que serve para encobrir nomes.

Na prática
Antônio Fernando Garcia, preso durante a Operação Uragano (2010), fez uma estratégia, no mínimo, estranha. Ele, que já é dono da Financial, abriu uma nova empresa (Eirele) e a colocou como sócia da Financial, logo, da Solurb. O movimento chamou atenção de investigadores atentos, que já estão de olho no empresário.

Repartição
Agora, a Solurb segue com os seguintes sócios: a LD, dos irmãos Lucas e Luciano Dolzan, além de Garcia, através da nova empresa criada, a Eirele. Oficialmente, a Solurb não é investigada pela Polícia Federal na Lama Asfáltica. Isso, oficialmente, já que o trabalho policial aponta que quem manda mesmo na empresa é João Amorim, megaempresário e centro da operação. Até onde vai o poder nele na concessionária, só a PF sabe dizer...

Passado
É de parar para pensar no passade de muitos pivôs de escândalos neste ano, da Lama Asfáltica à Coffee Break. Parte já foi até presa na Uragano e em outras operações policiais. Interessante que, anos depois, os esquemas seguem firmes e fortes, muitos com o modus operandi praticamente sem alteração. Essa é a dita sensação da impunidade.

A idade pesa
Em fala na tribuna, o vereador Edil Albuquerque lembrou da cidade natal: Aquidauana. Logo veio a brincadeira, do secretário de Governo Paulo Pedra, que estava em visita na Câmara Municipal. "Embora o senhor seja de Aquidauana, mas more na Capital antes mesmo de eu nascer...”

Confuso
Vereador por Campo Grande, Chocolate parece que não entender as perguntas dos jornalistas. Quando questionado sobre qualquer assunto, enrola e acaba falando de outra coisa. Um abacaxi só.


Comigo não
Com movimento popular para redução de salários dos vereadores, eles nem querem saber de discutir o tema, e já mandam tudo para a presidência da Casa de Leis. Nessa hora, a tão falada crise fica é muito longe, e o importante é manter os ganhos superiores a R$ 15 mil mensais. Só felicidade!

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