Com cinco dias em de greve, a prefeitura faz questão de esclarecer que o pagamento dos funcionários é feito pela empresa, que recebe da prefeitura e faz o repasse aos trabalhadores
Como os funcionários da empresa Solurb, responsável pela coleta de lixo da Capital, decidiram manter a greve, a prefeitura de Campo Grande esclarece que o pagamento dos funcionários é realizado apenas pela empresa. De acordo com a prefeitura, o valor firmado em contrato entre a empresa e o Executivo é repassado para a empresa, que em seguida deveria fazer o repasse aos funcionários.
A greve completa cinco dias e a Solurb diz que não possui dinheiro em caixa para pagar os funcionários, alegando que a prefeitura não repassou o dinheiro referente ao mês de junho e julho. Porém, a prefeitura contradiz a empresa e afirma que "não existem pagamentos em aberto, pois as despesas dos serviços dos meses de junho e julho ainda não foram liquidadas porque o processo está em andamento para ser atestada a prestação de serviço".
A prefeitura ressalta que apenas em 2015, a empresa teria recebido R$ 56 milhões pelos trabalhos prestados na Capital e o último pagamento foi feito no dia 24 de agosto, um dia antes de Alcides Bernal (PP) ser reconduzido ao cargo de prefeito através de liminar.
O prefeito de Campo Grande convocou uma força-tarefa que começou a trabalhar na manhã de hoje, recolhendo o lixo que toma conta das ruas da Capital. Os trabalhos tiveram início pela área central da Capital.
Além disso, o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, protocolou uma denúncia contra a concessionária CG Solurb no Ministério Público Estadual. Conforme o documento, a concessionária responsável pela coleta e tratamento do lixo em Campo Grande não está mantendo os serviços essenciais, como a coleta do lixo hospitalar.
A denúncia foi protocolada no fim da tarde de ontem (12) no MPE. No mesmo dia, a Prefeitura da Capital conseguiu a primeira vitória jurídica contra a Solurb, mesmo não sendo a autora da ação. O juiz Luiz Ricardo Galbiati, da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, determinou que seja retomada imediatamente a coleta do lixo do Hospital Regional, sob pena de multa diária.
Os dois casos abrem precedente para a retomada pelo menos parcial dos trabalhos.
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