A empresário ficou conhecida após pagar propina a empresários, servidores públicos e até a políticos a pedido do empresário João Amorim
O coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, deve realizar nova oitiva até o final desta semana na sede do órgão durante a Operação Coffe Break, em Campo Grande.
Informações extra-oficiais apontam que Elza Amaral pode prestar depoimento ao promotor ainda nesta semana. A informação não foi confirmada pelo Gaeco, mas que afirma que somente uma pessoa será ouvida nesta semana.
Segundo a Operação da Lama Asfáltica, deflagrada pela Polícia Federal, em julho deste ano, apontou a empresária como braço direito do empreiteiro João Amorim, principal pivô da investigação.
Conforme o inquérito da Polícia Federal, Elza atendia empresários, servidores públicos e até políticos para receber o famoso 'cafezinho' - propina que seria paga pela organização criminosa.
Até o momento, 22 pessoas já foram ouvidas pelo promotor entre testemunhas e investigados. Como testemunha estava o ex-governador André Puccinelli, do PMBD, principal liderança política em Mato Grosso do Sul.
Destes, 13 pessoas chegaram a ser detidos durante o início da investigação por meio de uma liminar que decretou favorável a condução coercitiva, sendo nove vereadores, um ex-vereador e três empresário, João Amorim e João Baird a serem ouvidos na sede do Gaeco.
O caso segue tramitando sob segredo de Justiça, mas uma cópia do processo foi encaminhada para a Câmara Municipal, ao presidente da Comissão de Ética, vereador João Rocha, do PSDB, que investiga a denúncia de quebra de decoro de nove parlamentares que possivelmente teria ligações com a cassação de Alcides Bernal, do PP.
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