Outras prestadoras de serviço aguardam remuneração
Dentre as inúmeras empresas que aguardam pagamento por parte da Prefeitura de Campo Grande, uma das que foram pivôs da cassação de Alcides Bernal (PP), em março do ano passado, está com remuneração em dia. A Mega Serv, responsável pela limpeza das unidades de saúde, recebeu na última sexta-feira (11), segundo o presidente do STEAC/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul), Waldir Gomes da Costa.
Em agosto de 2013 o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Calote, Elizeu Dionízio (SD) à época vereador pelo PSL, entregou relatório ao MPE (Ministério Público Estadual) apontando possíveis irregularidades em contratos emergenciais celebrados com a Mega Serv. Mesmo assim, em outubro do mesmo ano, a prestadora de serviço venceu licitação e passou a atender a Capital sem regime de emergencial.
Em fevereiro de 2013, logo após tomar posse, Bernal encerrou contrato com a Total Serviços Gerais de Limpeza, até então responsável pelas unidades de saúde, e no dia seguinte fechou emergencialmente com a Mega Serv. Segundo o proprietário em depoimento à CPI na ocasião, a Total foi receber valor da rescisão do contrato depois de 90 dias de atraso enquanto a substituta era remunerada normalmente.
Quando retornou ao cargo de chefe do Executivo, Bernal se deparou com atraso salarial dos funcionários da empresa de limpeza e logo anunciou que se reuniria com eles para resolver o problema. Enquanto isso, funcionárias da Douraserv Prestadora de Serviços e Comércio, terceirizada que faz a limpeza do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira (15). Elas justificam a medida como forma de chamar atenção por falta de pagamento.
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