quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Apoiadores de ex-prefeito não explicam rombo nas contas, mas cobram explicações de Bernal

A equipe de governo que esteve blindada pela Câmara, e os vereadores responsáveis pela blindagem, cobram do governo Bernal explicações sobre o rombo nos cofres públicos.

Edil Albuquerque, agora, pede explicações que impediu sempre o ex-prefeito de fornecer.Edil Albuquerque, agora, pede explicações que impediu sempre o ex-prefeito de fornecer.
Clima tenso no plenarinho da Câmara Municipal de Campo Grande, o secretário Disney foi interrompido por diversas vezes pelos vereadores que apoiaram o governo de Gilmar Olarte. Scaff, secretário Municipal de Receita do ex-prefeito, insistia que “todo” o problema das contas públicas era a “folha de pagamento”, considerada por ele como muito alta devido à primeira gestão do prefeito Alcides Bernal, chegando a R$ 96 milhões, aproximadamente.
Até mesmo a vereadora independente Carla Stephanini pediu que a exposição não fosse interrompida e que os presentes se pronunciassem somente após a exposição de Disney.
O ex-lider do prefeito afastado pela Justiça, Edil Albuquerque (PMDB) trocou constantes farpas com o secretário de Governo, Paulo Pedra, e questionou a atual administração sobre quantos funcionários seriam exonerados e qual impacto essas exonerações causará na economia municipal. Também questionou o problema do “lixo” que a Capital vem enfrentando problemas a partir da greve deflagrada pelos funcionários do Consórcio CG Solurb, que não receberam seus pagamentos de agosto.
Paulo Pedra respondeu pela administração, enfatizando que, diferente da gestão Olarte, a atual administração responderá todas as questões levantadas pelos vereadores. Ainda que sob insistentes pedidos do presidente em exercício da Câmara, Flávio Cesar, para que os debates não se mantivessem em nível elevado, Paulo Pedra enfatizou que “A Prefeitura nunca foi tão deficitária quanto agora. Não existe prefeito forte com Câmara fraca. Temos que atuar juntos e não nos perdermos em discussões inócuas. Temos investimentos de grandes empresas chegando a Campo Grande, então a projeção é de melhora, mas temos que estar unidos”

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