Já que a propaganda é a alma do negócio e a inserção de anúncios em meios mais tradicionais como rádio, TV, jornais e revistas custam caro, muitos vendedores apostam nas redes sociais para anunciar suas mercadorias gratuitamente.
Há 2 anos a acadêmica de Economia Aline Andrade (25) começou a vender roupas e assim como outras pessoas enxergou nas redes sociais um ótimo canal para os negócios. Com o aumento da concorrência ela percebeu que precisava se destacar. “Fui vendo que a cada dia mais e mais pessoas anunciavam nos grupos do Facebook que eu participava e pensei no que eu poderia fazer pra não sofrer queda nas vendas. “ Nos conta Aline que decidiu adotar uma tática: vender mais por menos.
Por não possuir loja física, este tipo de vendedor tem baixos custos fixos e suas peças normalmente são mais baratas que as vendidas nas lojas da capital. Aline então decidiu colocar seus preços abaixo da média já comercializada nos grupos. As vendas dobraram, e ela que antes ia até o cliente, contratou um motoboy para realizar as entregas ou atende os clientes em sua própria casa. Nenhuma peça ultrapassa os 80 reais e o delivery custa no máximo 8, dependendo da região.
A jovem que faz estágio de manhã, e realiza as postagens no Facebook entre os atendimentos em sua residência no período da tarde, precisa viajar todo final de semana para reabastecer. “Eu viajo num dia e volto no outro com as mercadorias. É cansativo, mas recompensador. Além de ser elogiada e virar amiga das minhas clientes, hoje eu consigo pagar todas as contas graças as vendas anunciados nos grupos.” Nos conta.
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