quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Flávio César descarta disputa pela presidência da Câmara se Mario Cesar renunciar: 'é especulação'


Presidente Flávio César e articulador do golpe, João Rocha.Presidente Flávio César e articulador do golpe, João Rocha.
A Operação Coffee Break do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que investiga suposto esquema de compra de votos de vereadores, que culminou com a  cassação do prefeito eleito Alcides Bernal (PP) mudou “as peças do jogo de xadrez” na Câmara Municipal de Campo Grande.   
Uma das consequências da investigação foi o afastamento do então presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB). Essa situação tem gerado expectativa nos bastidores sobre uma possível renúncia de Mario Cesar à cadeira de presidente do legislativo municipal. 
Com a renúncia, isso poderia gerar uma “dança das cadeiras” dentro da Casa de Leis. O MS Notícias publicou ontem (23) uma reportagem em que supostamente o vereador João Rocha (PSDB) estaria articulando com vereadores por votos favoráveis, caso haja a renúncia, para concorrer e conquistar a cadeira de presidente da casa, disputando com o atual presidente interino, Flávio César (PT do B).
Com os boatos, após sessão na Câmara de Vereadores na manhã de hoje (24), o então presidente em exercício, Flávio Cesar (PTdoB) negou qualquer “disputa” e que tudo não passa de especulação para tirar o foco dos trabalhos dentro da casa.
“São rumores, e de concreto não existe nada nesse aspecto. O presidente afastado,  Mario Cesar não tem até o momento nenhuma ação efetiva de entregar a presidência em exercício. Sobre pedido de renúncia, e essa prerrogativa cabe a ele somente, pelo que me consta, são apenas especulações. Nosso objetivo é cumprir o papel da presidência conduzindo todos os trabalhos da casa da melhor maneira possível”, afirmou Flávio.
uma situação de fragilidade, com muitos problemas e nossa preocupação é focar nas nossas ações, o foco tanto da minha parte quanto da parte de qualquer vereador não é sobre isso. Nós temos um presidente e este presidente está afastado, então não existe nada nesse sentido”, decretou Flávio.

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