Os trabalhos na Câmara Municipal de Campo Grande estão prejudicados conforme se pode apurar com sessões relâmpago e improdutivas. Flávio César (PTdoB) sequer conseguiu tomar pé da situação diante do afastamento, pela Justiça, do ex-presidente Mario Cesar (PMDB), flagrado em escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), na operação Coffee Break.
A questão principal é saber como organizar um legislativo que está sob o risco de ter, ao menos 13 vereadores substituídos por seus suplentes. Se no primeiro momento de seu mandato, Alcides Bernal governou com 23 vereadores contrários à sua gestão, agora Bernal terá que governar com um legislativo estanque.
Ainda sob essa incerteza, e com o pedido de vacância do cargo de prefeito, protocolado por Luiz Pedro Guimarães, que recentemente esteve em almoço com Gilmar Olarte, ainda prefeito, em restaurante da Região Central. Luiz Pedro Guimarães, junto com Raimundo Nonato, apresentou à Câmara de Vereadores denúncia contra Bernal que resultou na cassação do progressista e, que conforme conversas telefônicas interceptadas pelo Gaeco, teria supostamente feito tráfico de influência “bancado” pelo prefeito com ajuda de alguns amigos junto ao ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Félix Fischer, para garantir que os recursos impetrados pelo prefeito cassado Alcides Bernal (PP) fossem engavetados e Olarte se mantivesse na cadeira de Prefeito.
Embora, ainda que costume almoçar com Gilmar Olarte, Luiz Pedro tenta negar até mesmo haver proximidade com o vice e prefeito afastado. Registros feitos pela imprensa mostram fotos onde Luiz Pedro, Olarte e Sâmara, conhecido em Brasília como "Chapeludo" - suposto, lobbista conhecido por políticos que, supostamente, atua junto ao poder judiciário, como foi mencionado, em conversa entre advogado brasiliense Claudio Bonato Fruet e ex-secretário de governo Rodrigo Pimentel -, posam juntos.
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