O que ocorre é que uma ‘nova leva’ de gravações da Polícia Federal está causando pânico na classe política de Mato Grosso do Sul
Desde sexta-feira políticos da Capital estão em um verdadeiro mutirão de reuniões, envolvendo os mais diversos partidos políticos. Os encontros sequer são confirmados oficialmente, e quem fala, em off, diz apenas se tratar de “encontros políticos”. Porém, não é a mesma opinião de quem está dentro das ditas reuniões. O que ocorre é que uma ‘nova leva’ de gravações da Polícia Federal está causando pânico na classe política de Mato Grosso do Sul.
Será?
Até o momento, a Lama Asfáltica tem ‘apenas’ oito envolvidos, entre políticos e servidores – com destaque para o ex-governador André Puccinelli e o ex-secretário de Obras, Edson Giroto. Porém, o inquérito da investigação resultou em diversos outros processos paralelos, pelo menos quatro novas investigações, e é isso que deixa quem tem ‘rabo preso’ desesperado. A Polícia Federal sequer confirma a existência dos processos, mas muitos já estão conversando com advogados.
Política
Quem acompanha de perto, já sabe: a Lama Asfáltica não está mais na área jurídica, e sim na política. Na força, envolvidos tentam travar a investigação de qualquer maneira, desqualificando o trabalho realizado por várias meses. Tudo está nas mãos do judiciário federal, que pode, por exemplo, mandar prender os envolvidos. Lembrando que a operação foi deflagrada há mais de um mês...
Esperança
O jeito está sendo pressionar envolvidos, para que, quem sabe, ocorra a famosa delação premiada. Como tudo no Brasil, o cabo sempre estoura no lado mais fraco, e os três servidores envolvidos são os mais ‘suscetíveis’ a pedir o acordo com o Ministério Público Federal. Por enquanto, nada foi fechado.
Jeitinho
Uma das empresas citadas na Lama Asfáltica começou a redução de despesas e ofereceu acordo para os funcionários que escolherem pedir a demissão voluntária. Novamente, como tudo nesse País, quem sai prejudicado é sempre o lado mais frágil...
Eles também
Com a proximidade da votação da Comissão Processante na Câmara Municipal, os vereadores da oposição também fizeram reuniões secretas no fim de semana passado. Mesma estratégia foi adotada pelos defensores do prefeito Gilmar Olarte, maioria na Casa de Leis.
Pau que bate em Chico...
O secretário Paulos Matos, responsável pelo Governo de Olarte, recebeu vaias durante seu discurso na entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida, quando falou o nome do chefe. O próprio prefeito foi vaiado semana passada, em evento na Feira Central.
Sem perdão
Um grupo também planejava vaiar a presidente Dilma Rousseff durante seu discurso transmitido ao vivo através de telões de São Luiz (MA), mas o projeto não vingou.
Silêncio
O ministro das Cidades Gilberto Kassab, em visita a Campo Grande ontem, e demais autoridades destacaram que as unidades habitacionais foram construídas com o Governo Federal e pediu que os moradores não aderissem aos protestos programados para o dia 16 deste mês.
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