Deputados oficializam comissão que acompanhará investigações da Operação Lama Asfaltica

Data da priemira reunião ainda não foi definida. Foto: Wanderson Lara

Deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul oficializaram hoje (11) a criação da Comissão de Acompanhamento das investigações referentes à Operação “Lama Asfáltica”. Durante a sessão foram encaminhadas as indicações dos nomes de integrantes de cada bancada que irá compor o grupo especial .

Pelo bloco parlamentar da Casa de Leis foram indicados Lídio Lopes (PEN) e Mara Caseiro ( PT do B), ambos titulares. Na suplência ficaram os deputados Felipe Orro (PDT) e Marcio Fernandes (PT do B). Já a bancada do PT indicou Pedro kemp  como titular e João Grandão suplente. O deputado Eduardo Rocha ficará como titular da comissão pelo PMDB, a vaga de suplente ficou para Ricardo Câmara (PMDB).  A bancada do PSDB escolheu o deputado Ângelo Guerreio como titular e Onevan de Matos para ocupar a suplência.    

De acordo com presidente da Assembleia Junior Mochi (PMDB), a comissão foi criada com prazo indeterminado em função das investigações que ainda estão em andamento. “Não sabemos quanto tempo vai durar as investigações, essa questão toda corre em segredo de justiça. Depois que o processo se transformar em uma denúncia em condições de avaliar a participação e responsabilidade daqueles que estão envolvidos é que a Assembleia tem que decidir efetivamente qual decisão deve ser tomada”, informou o Mochi.  

O líder do PMDB na Assembleia, Eduardo Rocha disse que o grupo não definiu a data da primeira reunião para iniciar os trabalhos e a escolha do presidente da comissão. " Estou pronto para servir e fazer o meu trabalho pela Assembleia Legislativa", afirma o deputado. 

Lama Asafaltica – A Operação Lama Asfáltica foi desencadeada no dia 9 de julho durante ação da Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União) e Receita Federal em cumprimento de mandados de busca e apreensão de documentos em residências e empresa dos envolvidos em esquema de fraudes e licitações referentes a obras publicadas em Mato Grosso do Sul.  Segundo as investigações o esquema envolve servidores públicos e seria comandado pelo empresário João Amorim.