sábado, 8 de agosto de 2015

Rose condena violência contra professores na Câmara Municipal


Vice-governadora ainda defendeu reivindicações da categoria e destacou a importância do diálogo

A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) criticou a ação da guarda municipal durante as manifestações realizadas na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (4) quando professores relataram agressões de funcionários da prefeitura que estavam à paisana.

“Eu condeno qualquer tipo de violência. Gostaria de deixar minha solidariedade e meu respeito à categoria. A greve é legítima, é um direito da categoria. Acho que o diálogo é o melhor caminho”, declarou.

Diversos professores denunciaram a ação truculenta dos agentes de segurança durante os protestos. Um educador chegou a ser preso e teve as costas marcadas após confronto com membros da guarda municipal.

Testemunhas que foram prestar depoimento na 3ª DP (Delegacia de Polícia Civil) relataram que o professor Marcelo Araújo teria saído em defesa de uma colega quando foi agredido pelos agentes. A outra vítima também registrou boletim de ocorrência na Casa da Mulher Brasileira.

A greve dos professores continua por tempo indeterminado. A categoria exige o cumprimento da lei municipal que estabeleceu o reajuste de 13,01% na metade do ano e o novo acordo apresentado ontem (7), após a entrada de Marcelo Salomão na Secretaria, antes ocupada de forma interina por Wilson do Prado, ainda não é satisfatório.

De acordo com a prefeitura, esta será a última proposta oferecida para a classe. O município aceita conceder um aumento em valor equivalente a um pouco mais de 8% à categoria, por meio de vales-alimentação, durante o período de 90 dias.

Após esse período, a prefeitura e a categoria poderiam negociar a concessão do índice de reajuste de 13,01%, reivindicados pela categoria que, segundo o secretário de governo, Paulos Matos, atinge o limite prudencial estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, estimado em 51,3%.


Conforme o secretário, a solução encontrada pelo Executivo foi rejeitada pelo presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, que convocou nova assembleia a ser realizada na segunda-feira (10) para discutir o problema.

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