sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Após Gilmar, Andreia Olarte também é investigada pelo MPE

De acordo com o inquérito, Andreia teria utilizado matéria jornalística para promoção pessoal como primeira dama, que perante a lei é proibido

Um inquérito contra a ex-primeira dama da Capital, Andreia Olarte, esposa de Gilmar Olarte (PP por liminar), será avaliado pelo MPE (Ministério Público Estadual), pela 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande, no dia 8 de setembro. O procedimento foi publicado no Diário Oficial do MPE desta sexta-feira (4).

De acordo com o inquérito, Andreia teria utilizado matéria jornalística para promoção pessoal como primeira dama, que perante a lei é proibido. No caso também é investigada a ex-Coordenadora do Fundo de Apoio à Comunidade FAC, Alinette Dobes.

Conforme o MPE, a dupla é denunciada por ‘suposta utilização de matéria jornalística para promoção pessoal’. Elas fariam uso, supostamente, do poder público para fins pessoais. Veja a publicação clicando aqui, e vá até página 15 do diário desta sexta.

O esposo de Andreia, ex-prefeito Gilmar Olarte também divulgou uma série de vídeos institucionais em que apresentava melhorias a serem realizadas na cidade de Campo Grande e a utilização de obras públicas para autopromoção é considerada ilegal, e foi alvo de críticas da população e de advogados. O caso ocorreu por duas vezes, ano passado e novamente em 2015.

Em abril de 2015, Gilmar voltou a utilizar a estrutura da prefeitura para autopromoção, utilizando o site oficial do município para promover a vinda de um aliado religioso a Campo Grande.

Na ocasião, advogados consultados pela reportagem afirmaram que a frequente vinculação da imagem do prefeito com as obras e ações da administração pode configurar ilegalidade, pois ofende o princípio constitucional da impessoalidade. A atitude também pode configurar o uso da máquina para autopromoção, já que as eleições municipais estão previstas para ocorrer no ano que vem.

Passado
Problema com a utilização da máquina pública para a promoção pessoal de gestores não é inédito em Campo Grande. Em 2013, o ex-prefeito, Nelson Trad Filho (PMDB), foi denunciado ao MPF (Ministério Público Federal) por improbidade administrativa.


Na ação, o órgão diz que o peemedebista fez autopromoção ao afixar placas em obras públicas com o nome dele. A ação cita os oito anos de mandato. Segundo o MPF, a lei proíbe atribuir nome de administradores a um bem público.

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