“Perigoso é aquele que não tem nada a perder”, disse com muita propriedade, Goethe. Investigado, acusado, sob o descrédito da população, o “grupo” que se viu alijado do poder, direciona as baterias contra o retorno de Bernal.
O vereador Ayrton de Araújo (PT) verbalizou do plenário da Câmara o que toda a população percebe: “Recebi denúncia de funcionário da empresa Solurb de que o sindicato está dispensando os funcionários sob a desculpa de crise econômica provocada por atraso de pagamento dos serviços prestados, para acuar e criar uma crise que atinja o governo de Alcides Bernal”.
O que se questiona, então, é se a falta de caixa não aconteceu em função do “suposto” desvio de dinheiro para pagar o “suposto” pagamento de vereadores que participaram da cassação do prefeito eleito, Alcides Bernal (PP), na votação da Comissão Processante em março de 2014. Afinal, os empresários não questionaram o atraso durante os três últimos meses da gestão do prefeito afastado pela Justiça, Gilmar Olarte, mas incentivam “supostamente” uma greve com menos de dez dias após a retomada da gestão por Bernal.
Repetimos, nesse caso, parte da matéria postada ontem (9) no MS Notícias: “Queda de braço entre Solurb e Prefeitura aponta para tentativa de desarticulação política.” Não é apenas uma questão financeira como aparenta, a greve na Solurb mostra uma batalha fria entre a empresa envolvida em escândalos e que quer, a todo custo, chantagear a Justiça e preservar os seus.
Em 15 de junho, o Executivo, ainda sob o comando de Gilmar Olarte, solicitou e conseguiu autorização da Câmara Municipal de Campo Grande para retirar do caixa da Prefeitura R$ 55.235 milhões para “atender despesas com limpeza, coleta e destinação de resíduos sólidos, para manutenção preventiva e corretiva de vias urbanas (Tapa-Buraco) e iluminação pública.” Com exceção de iluminação pública e “Tapa-Buraco”, os outros serviços são executados pela Solurb, que “já recebe mensalmente, quase de R$ 10 milhões para isso”. Portanto, difícil entender a justificativa para que a Prefeitura utilizasse do dinheiro destinado a outros fins para pagar a mais por um serviço que já possui verba reservada. Olarte não pode sequer alegar que o montante serviria para efetuar pagamentos atrasados, pois, conforme dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Campo Grande, o “Consórcio CG Solurb tem recebido normalmente”. Entre o dia 05 de fevereiro e 27 de maio deste ano, a Prefeitura pagou à Solurb R$ 41.955.126,58 milhões.
Em 15 de junho, o Executivo, ainda sob o comando de Gilmar Olarte, solicitou e conseguiu autorização da Câmara Municipal de Campo Grande para retirar do caixa da Prefeitura R$ 55.235 milhões para “atender despesas com limpeza, coleta e destinação de resíduos sólidos, para manutenção preventiva e corretiva de vias urbanas (Tapa-Buraco) e iluminação pública.” Com exceção de iluminação pública e “Tapa-Buraco”, os outros serviços são executados pela Solurb, que “já recebe mensalmente, quase de R$ 10 milhões para isso”. Portanto, difícil entender a justificativa para que a Prefeitura utilizasse do dinheiro destinado a outros fins para pagar a mais por um serviço que já possui verba reservada. Olarte não pode sequer alegar que o montante serviria para efetuar pagamentos atrasados, pois, conforme dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Campo Grande, o “Consórcio CG Solurb tem recebido normalmente”. Entre o dia 05 de fevereiro e 27 de maio deste ano, a Prefeitura pagou à Solurb R$ 41.955.126,58 milhões.
Daquela data até o dia do julgamento pelo TJ que afastou Olarte da gestão do executivo, em 25 de agosto, o pagamento era de responsabilidade de uma administração que não cumpriu a Lei 5.411, motivando uma greve de 77 dos professores; permitiu que toneladas de alimentos estragassem nos depósitos ao mesmo tempo em que as crianças eram alimentadas com arroz, macarrão e feijão, quando os funcionários se cotizavam para comprar gás de cozinha para preparar os alimentos; deixou Postos de Saúde sem medicamentos etc.
Agora, a empresa investigada e acusada pela compra de vereadores, alega não ter caixa para pagar os funcionários.
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