terça-feira, 8 de setembro de 2015

Vereadores dizem que comissão de ética servirá para defesa na Câmara

Câmara instalou Comissão Permanente de Ética

Os vereadores investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na Operação Coffee Break avaliaram, durante a sessão desta terça-feira (8), a criação da Comissão Permanente de Ética da Câmara Municipal como uma oportunidade para que eles possam se defender e esclarecer os fatos.
O vereador Chocolate (PP) afirmou que a comissão é importante e que ele vai ter oportunidade de se defender e esclarecer o que está acontecendo. Ele disse que não vê motivos para o afastamento do vereadores investigados. “Não vejo por que do afastamento. Não houve confirmação de compra de votos. [A comissão] É bom para esclarecer. Até o momento não tive oportunidade de me defender”.
Gilmar da Cruz (PRB) também afirma que a comissão é uma oportunidade “para poder explicar aquilo que realmente aconteceu”. Já o vereador Carlão (PSB) diz estar tranquilo. Sobre o depoimento dele no Gaeco, disse que foi questionado se conhecia o empresário João Amorim e respondeu que o conhece desde 1995, mas que não mantem contato com ele há pelo menos dez anos. Sobre João Baird, ele disse ter afirmado não conhecer. “Não tem gravação nenhuma com a minha voz. Tem uma fala minha na tribuna”.
Edil Albuquerque (PMDB), também considerou a comissão como uma oportunidade para se defender fora do âmbito da Justiça. “A população me conhece”, disse. Vanderlei Cabeludo (PMDB) disse que prestou depoimento no Gaeco como testemunha e que “está com a consciência tranquila”.
O vereador Airton Saraiva (DEM) disse estar tranquilo e que a comissão segue uma recomendação do MPE (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). “[Estou] Tranquilo para dar esclarecimentos. Temos que fazer e mostrar para sociedade”, disse.
A comissão permanente já era prevista em decreto desde o fim de 2003, mas nunca havia sido posta em prática. A maioria dos vereadores consultados pelo Jornal Midiamax, disse que nunca tinha havido necessidade e nenhum fato que justificasse o criação. O vereador Paulo Siufi (PMDB) discordou e afirmou que “já deveria ter [a comissão]”. “Algumas vezes, os vereadores já se excederam. Tendo a comissão de ética, trava alguns excessos”. Sobre a investigação do Gaeco, ele afirmou que “É importante para que os fatos sejam esclarecidos o quanto antes e que está tranquilo, pois desde 2013, já declarava que era a favor da cassação de Alcides Bernal.

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